1 de maio de 2022

Moscou descreve quando o diálogo "congelado" com os EUA pode reiniciar



Contatos entre Moscou e Washington sobre a questão da estabilidade estratégica estão formalmente ‘congelados’, diz Ministério das Relações Exteriores


Moscow outlines when ‘frozen’ dialogue with US may restart

© AFP / Denis Balibouse


O diálogo sobre estabilidade estratégica entre a Rússia e os EUA só pode ser retomado depois que todos os objetivos da operação militar de Moscou na Ucrânia forem alcançados, disse um diplomata russo de alto escalão. “A partir de hoje, não adianta falar sobre quaisquer perspectivas de negociações sobre estabilidade estratégica com os EUA”, destacou no sábado Vladimir Yermakov, que chefia o Departamento de Não-Proliferação e Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. "Este diálogo está formalmente 'congelado' pelo lado americano", disse ele, acrescentando que os movimentos de Washington sobre o assunto "estão sendo apontados na direção totalmente oposta" do que os de Moscou. Os lados provavelmente poderão retornar a “uma conversa substantiva sobre as perspectivas de retomar um processo de negociação russo-americano completo na agenda estratégica somente após a implementação de todas as tarefas da operação militar especial na Ucrânia”, acrescentou Yermakov. .


Os EUA apoiam ativamente a Ucrânia no conflito com a Rússia, fornecendo a Kiev fundos e armas para continuar lutando. Washington comprometeu US$ 4,3 bilhões com os militares de Kiev desde 2021, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, nesta sexta-feira, revelando também que os EUA começaram a treinar tropas ucranianas na Alemanha e em outros lugares da Europa. No início desta semana, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reconheceu abertamente que, ao ajudar a Ucrânia, Washinton estava tentando ver “a Rússia enfraquecida ao ponto de não poder fazer o tipo de coisa que fez ao invadir a Ucrânia”. Moscou e Washington discutiram pela última vez a estabilidade estratégica na Europa, que inclui a não proliferação nuclear, durante conversas em Genebra em meados de janeiro, pouco mais de um mês antes do início do conflito ucraniano. Segundo fontes, a delegação russa “foi 'de colher' suas propostas de um continente estável” aos americanos para evitar mal-entendidos, sendo o ponto chave frear a expansão da OTAN para o leste. No entanto, as negociações não trouxeram resultados.

Os EUA apoiam ativamente a Ucrânia no conflito com a Rússia, fornecendo a Kiev fundos e armas para continuar lutando. Washington comprometeu US$ 4,3 bilhões com os militares de Kiev desde 2021, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, nesta sexta-feira, revelando também que os EUA começaram a treinar tropas ucranianas na Alemanha e em outros lugares da Europa. No início desta semana, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reconheceu abertamente que, ao ajudar a Ucrânia, Washinton estava tentando ver “a Rússia enfraquecida ao ponto de não poder fazer o tipo de coisa que fez ao invadir a Ucrânia”. Moscou e Washington discutiram pela última vez a estabilidade estratégica na Europa, que inclui a não proliferação nuclear, durante conversas em Genebra em meados de janeiro, pouco mais de um mês antes do início do conflito ucraniano. Segundo fontes, a delegação russa “foi 'de colher' suas propostas de um continente estável” aos americanos para evitar mal-entendidos, sendo o ponto chave frear a expansão da OTAN para o leste. No entanto, as negociações não trouxeram resultados.


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