Rússia irá reagir se a OTAN se firmar perto das fronteiras: ministro
MOSCOW 10 de
MOSCOU
(Reuters) - A Rússia considerará qualquer expansão futura das forças
da Otan perto de suas fronteiras uma "demonstração de intenções hostis" e pode tomar medidas políticas e militares para garantir a sua própria
segurança, um diplomata foi citado na segunda-feira como dizendo.
Os comentários vêm em meio a uma profunda
crise entre a Rússia eo Ocidente sobre a Ucrânia e dias depois de o
presidente dos EUA, Barack Obama ofereceu maior apoio militar para
membros da OTAN do Leste Europeu para aliviar suas preocupações sobre
Moscou.
"Nós não podemos ver como um acúmulo de poder militar
da Aliança, perto da fronteira com a Rússia, como qualquer outra coisa,
mas uma demonstração de intenções hostis", o vice-chanceler Vladimir
Titov disse à Interfax em uma entrevista.
Falando na semana passada na NATO-membro
Polônia, Obama revelou planos de gastar até US $ 1 bilhão em apoiar e
treinar as forças armadas dos estados que fazem fronteira com a Rússia
aliança.
A Casa Branca também disse que iria rever
envio de tropas permanentes na Europa à luz da crise na Ucrânia, mas
ficou aquém de um compromisso firme para colocar tropas no terreno, como
desejado por este país como uma garantia de segurança.
"Seria
difícil ver mobilização adicional substanciais forças militares da OTAN
na Europa centro-oriental, mesmo que de forma rotativa, como qualquer
outra coisa, mas uma violação direta das disposições do Acto Fundador de
1997, sobre as relações entre a Rússia e a OTAN", Titov disse.
"Nós vamos ser obrigados a tomar todas as medidas políticas e militares
necessárias para salvaguardar a nossa segurança confiável."
Rússia há muito se opõe a expansão da OTAN
para o leste como uma ameaça a sua própria segurança e diz que o plano
de Kiev a associar-se mais estreitamente com o Ocidente - inclusive com a
aliança militar e da União Europeia - o força a reagir.
O Ocidente acusa a Rússia de intromissão na Ucrânia para manter o ex-país soviético em sua esfera de influência.
(Reportagem de Lidia Kelly e Gabriela Baczynska, Edição de Mark Trevelyan )
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