19 de dezembro de 2014

Toma lá dá cá.

Stratfor: Golpe na Ucrânia foi traçado pelos EUA em resposta as investidas da Rússia sobre a Síria
 









Sputnik
December 19, 2014

Os Estados Unidos estão por trás do golpe de fevereiro, em Kiev, que veio em resposta à posição da Rússia sobre a Síria, disse George Friedman, fundador e CEO da Stratfor, uma empresa de inteligência global.

Rússia tem dito repetidamente que o golpe de Estado em Kiev foi organizado pelos EUA, Friedman disse ao Kommersantnewspaper. De fato, foi o golpe mais evidente na história, o analista político sublinhou.

Os Estados Unidos decidiram agir seguinte aos sucessos da Rússia no Oriente Médio, uma região-chave para os EUA. Americanos viram  que os russos poderiam influenciar o que estava acontecendo no Oriente Médio, disse Friedman. Os russos são um dos muitos desafios na região que os EUA enfrentam, afirmou. Os EUA encaram que as atividades da Rússia sejam uma tentativa de prejudicar Washington, o analista político disse ao jornal, acrescentando que os acontecimentos na Ucrânia deve ser visto neste contexto.

Russos parecem ter subestimado a seriedade com os EUA iriam reagir às atividades de Moscou na região e que eles seriam facilmente respondidos, disse Friedman. Os EUA compreenderam que a coisa que a Rússia  não quer o mínimo é a instabilidade na Ucrânia, acrescentou.

O chefe da Stratfor, também conhecido como "The Shadow CIA", insistiu em que o envolvimento da Rússia na Síria não foi a única razão para a crise ucraniana. No entanto, muitos em Washington começaram a perceber a Rússia como um problema, o especialista disse ao jornal, acrescentando que naquele tempo os EUA decidiram desviar a atenção da Rússia pra fora do Oriente Médio.

Síria tem estado em uma guerra civil desde março de 2011. Mais de 100.000 pessoas morreram em consequência do conflito armado. Rússia afirma repetidamente que a eleição do presidente da Síria, Bashar Assad é legítima, e que o povo da Síria deve controlar o seu futuro. Desde o início da guerra, os EUA apoiaram a oposição e afirmam que o conflito não existiria mais sem Assad no poder.

Nenhum comentário: