O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, anunciou o fechamento da Base Aérea de Akinci, no noroeste de Ancara, onde os líderes do golpe de Estado fracassado tinham mantido como refém o chefe do Estado-Mayor, Hulusi Akar.
"Esta base, que era o ninho de traidores, será fechada. Vamos transformá-la em um espaço, destinado às pessoas que sacrificaram suas vidas pela democracia, durante o golpe de Estado", afirmou Yildirim.
Também serão fechadas outras unidades, que eram comandadas por militares que participaram do golpe, acrescentou o primeiro-ministro.
"Vamos fechar todas as unidades militares em Ancara e Istambul de onde partiram tanques e decolaram helicópteros. Aqueles que enviaram tanques contra a nação, não terão mais tanques", concluiu ele.
Em 15 de julho, durante a tentativa de golpe militar na Turquia, mais de 240 pessoas morreram e 2.200 ficaram feridas.
De acordo com o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, após a tentativa de golpe, foram presas cerca de 12.000 pessoas.
Na noite do dia 15 de julho, os envolvidos no golpe atacaram uma série de instalações em Ancara, inclusive o prédio do Estado-Maior, as sedes da polícia, do Ministério do Interior e o Parlamento.
Depois do apelo do presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, as ruas das principais cidades da Turquia foram tomadas por milhares de pessoas contrárias ao golpe militar. Na praça Taksim, em Istambul, os militares disparam contra os manifestantes que protestavam contra a intervenção do Exército. Algumas horas após a tentativa de golpe, a Organização Nacional de Inteligência da Turquia informou que a situação no país "tinha voltado ao normal".
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