As guerras que o mundo pode enfrentar em 2015
2015
chegou e o planeta conta com várias áreas de tensão que a qualquer
momento pode resultar em um conflito armado real. A revista "Foreign
Policy" publicou uma lista de países onde este ano poderá estourar uma
guerra, logo eles precisam de soluções urgentes.
Síria, Iraque e Estado Islâmico
O violento grupo do Estado islâmico que eclodiu na Síria e no Iraque
continua aterrorizando toda a região. Os radicais que usam as medidas
mais bárbaras tornaram-se um foco primário da política regional.
A
capacidade de combate da oposição armada síria, apoiada pelo Ocidente
continua enfraquecendo. A Frente Al Nusra, afiliado à Al Qaeda, ocupou a
província de Idlib, enquanto as forças do governo não cessou esforços
para reconquistar esses territórios.
Ucrânia
Mais de 5.000 pessoas morreram no leste da Ucrânia desde que o
conflito começou em março de 2014, incluindo cerca de mil pessoas mortas
depois de um cessar-fogo declarado no dia 05 de setembro. A chegada do
inverno sem fontes aquecimento, o colapso da economia das regiões de
Lugansk e Donetsk parcialmente destruída, agravam ainda mais a crise.
No
entanto, a situação permanece imprevisível. Estes dias tem havido
violações do cessar-fogo pelo Exército ucraniano. Tudo indica que se
segue nesta via militar e Kiev não diálogo com os rebeldes, então a
guerra vai continuar. Nesta situação, os especialistas esperam que a
mediação internacional neste conflito seja eficaz.
Sudão do Sul
Desde o início do conflito interno no Sudão do Sul no final de 2013,
já morreram mais de 50.000 pessoas, enquanto que 2 milhões estão
deslocados. A guerra civil eclodiu entre as forças leais ao presidente
Salva Kiir e as leais ao ex vice presidente Riek Machar. Embora o
Conselho de Segurança da ONU ter chamado os EUA e a China (que têm
interesses econômicos na região) para fornecer um papel mais ativo nas
negociações de paz, até agora obtevemos pouco progresso sobre esta
questão.
Nigéria
O norte da Nigéria está sob o terror do violento grupo islâmico Boko
Haram. Os radicais estão envolvidos na morte de mais de 15.000 pessoas e
cerca de um milhão de deslocados na Nigéria. Insurgentes armados
continuam lentamente ganhando terreno e se movem para além das
fronteiras da Nigéria: deixar as suas pegadas de sangue em Camarões,
Níger e Chade.
Somália
À medida que as forças da União Africana, juntamente com o Exército
somali tentam lutar contra os insurgentes de Al Shabab, o governo
federal da Somália coloca como objetivo prioritário as eleições e
referendos constitucional em 2016. Todas as indicações são de que este
ano seria um ano difícil para o país onde os conflitos com elementos de
violência persistem (desde 2012) entre o atual presidente e
ex-primeiro-ministro, expulso do país.
RDC- República Democrática do Congo
O ano passado acabou com muitas das esperanças suscitadas pelo
progresso na República Democrática do Congo em 2013. As reformas
prometidas pelo Presidente Joseph Kabila, em particular no que diz
respeito à segurança, estão paradas. As necessidades como um plano de
desarmamento para cuidar dos soldados e da comunidade, ações policiais
contra as redes ilícitas de apoio à FDLR (Forças Democráticas para a
Libertação do Ruanda) e um acordo sobre o processo judicial de seus
líderes dificilmente podem acontecer em 2015.
Afeganistão
No Afeganistão, Hamid Karzai deixou o cargo de presidente e Ashraf
Ghani foi proclamado como seu sucessor. Esta é a primeira transferência
de poder na história do Afeganistão. Para cumprir as promessas
eleitorais de Ghani (tais como o fortalecimento das instituições,
reprimir a corrupção, o equilíbrio no executivo e governo
descentralizado), ele fez um pacto com os EUA para que 12.000 soldados
norte-americanos continuem no Afeganistão e, portanto, enfrentando o
Taliban, conduzindo operações contra o terrorismo e treinar as forças
locais.
Iêmen
O Iêmen é outro país onde a situação política está longe de voltar
ao normal nos últimos anos. O processo de transição no país não foi
realizado. O processo político tem sido vítima, em primeiro lugar a
ascensão do movimento xiita Houthi, que continua a ter grandes áreas do
território, incluindo as áreas de petróleo, e em segundo lugar, o
partido de oposição Al Islah, que é o ramo iemenita da Irmandade
islâmica. Graves contradições e falta de diálogo entre os diferentes
grupos levam à instabilidade no país.
Líbia
Caos e insegurança reinam na Líbia. Três anos após a queda de
Gaddafi, a nação Africana se encontra dividida e à beira de uma guerra
civil dois governos que disputam o poder. No terreno, o exército e os
jihadistas protagonizam uma guerra real. Por outro lado, estão a riqueza
petrolífera do país que atraem diferentes potências estrangeiras.
Tradução: Últimos Acontecimentos.
Fonte: RT
Via:
http://www.libertar.in
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