Apostas oprimidas para Presidência do Brasil sobre surto pós-Copa do Mundo
BRASILIA
BRASÍLIA (Reuters) - Aécio Neves é candidato a presidente do Brasil e promete virar a página de 12 anos de governo de esquerda. Apesar de ser neto de um político famoso eo líder do
principal partido de oposição do Brasil, sete em cada 10 brasileiros
nunca ouviram falar dele.
Imperturbável, ele diz que vai mudar depois do
Brasil acaba de ir hospedando a Copa do Mundo em julho e a corrida presidencial
começa para valer na mídia brasileira.
"Os eleitores querem cada vez mais mudar, mas
eles ainda têm de transferir esse desejo de mudança para um candidato
da oposição, porque eles não sabem seus nomes", disse Neves.
Em uma longa entrevista à Reuters, ele
delineou um programa pró-negócios para restaurar a confiança dos
investidores na economia do Brasil, que estalou nos últimos três anos,
nas políticas de mão pesada da presidente Dilma Rousseff.
A administração Neves, disse ele, que pretendem
fazer reviver a maior economia da América Latina, a redução dos
impostos, reduzir a despesa pública e reconstruir empresa agredidas
estatal de petróleo do Brasil, Petróleo Brasileiro SA.
Alguns investidores estão apostando que o senador do centrista
Partido da Social Democracia Brasileira tem uma boa chance de ganhar.
Dilma parecia ser uma aposta segura
para a reeleição em 5 de outubro na votação, mas os mercados financeiros
do Brasil subiram nas últimas semanas sobre as esperanças de que Neves,
ou outro potencial candidato seja Eduardo Campos, pode acabar com os 12 anos
de governo do Partido dos Trabalhadores.
Enquanto Dilma ainda tem mais apoio dos eleitores do que Neves e Campos
juntos, seus índices de aprovação caíram devido à fraca economia do
Brasil e um escândalo envolvendo corrupção na Petrobras, a companhia
estatal de petróleo.
Classe empresarial do Brasil desfrutou tempos de
bonança sob antecessor de Dilma e mentor Luiz Inácio Lula da Silva, mas
perdeu a confiança em sua administração da economia por causa da
interferência do Estado e deterioração das finanças públicas.
Para
Neves, a incapacidade de Dilma para conter os gastos e o uso de
contabilidade criativa para atender às metas fiscais levou a decisão da
Standard & Poor semana passada fazer o downgrade do rating de
crédito Brasil um entalhe.
"O desafio será recuperar a confiança perdida. Você não pode confiar em qualquer um dos números do governo mais", disse ele.
GOVERNO MENOR
economista de 54 anos de idade, ganhou elogios por sua gestão austera
como governador do estado segundo mais populoso do Brasil, Minas
Gerais, e ele acredita que o mesmo remédio amargo é o que o governo
federal do Brasil precisa agora.
Se eleito, ele pretende limitar os gastos do
governo com o ritmo de crescimento econômico, reduzir o número de
ministérios de 39 para cerca de metade, e menor um dos mais pesadas
cargas tributárias do mundo, a fim de estimular o investimento.
Para restaurar as finanças da Petrobras, empresa maior e mais endividada
do Brasil, Neves planeja aumentar os preços da gasolina "sem dúvida" e
acabar com a política de Dilma de subsidiar os custos de combustível
para conter a inflação. As forças políticas a Petrobras a vender gasolina em uma perda, ferindo sua linha de fundo.
"Vamos libertar a Petrobras a partir das garras de um bando político", disse ele. "A Petrobras é uma ferramenta para o desenvolvimento
da nação. Ele não pode ser usado como uma ferramenta de política
econômica para compensar o fracasso do governo para controlar a
inflação."
Neves diz que está aberto ao debate sobre se
concessões ou controversos novos contratos de partilha de produção são a
melhor maneira de ir para explorar vastos campos de petróleo offshore
do Brasil e recuperar a capacidade da Petrobras de investir e expandir a
produção.
Enquanto Rousseff começou a voltar-se para os
empresários privados para reconstruir a infra-estrutura em ruínas do
Brasil, tais como estradas, portos e aeroportos, Neves disse que iria
expandir parcerias com o setor privado para todas as áreas da economia.
Como governador duas vezes de seu departamento natal, Minas,
Neves eliminado o déficit ao entregar alguns dos melhores instalações
escolares e de saúde no Brasil.
Ele reduziu o número de secretarias de governo, o pagamento ligado ao
desempenho para os funcionários do Estado e tomou um pagamento de 45 por
cento se cortou.
Os críticos dizem que a propensão de seu partido
para a venda de empresas públicas para investidores privados atende a
grandes empresas e que uma administração Neves seria reverter os ganhos
sociais que foram muito reduzidas a pobreza no Brasil sob Lula e Rousseff.
Neves retruca que clientelismo
político e a corrupção tem prevalecido no governo federal sob o Partido
dos Trabalhadores e Brasília precisa urgentemente contratar funcionários
com base no mérito.
Seu avô era Tancredo Neves, um político amado que
foi eleito presidente em 1985, mas morreu antes de tomar posse como o
governante de retorno do Brasil ao governo civil após 21 anos de
ditadura militar.
Neves tem sido ridicularizado por alguns como um
playboy e bonito, com peso insuficiente para a presidência, e também
criticado por não fazer uma marca no Senado. Ainda assim, ele diz que tem a coragem política para tomar as medidas de austeridade impopulares que o país precisa.
"Posso assegurar-lhe, se eu ganhar a eleição eu não vou governar com um
olho em pesquisas de opinião. Vou fazer o que tem que ser feito."
"Infelizmente, estamos de
volta para onde estávamos há 10 anos no Brasil. Ao invés de discutir a
produtividade ea competitividade, estamos novamente falando sobre crise
de confiança e de inflação."
(Reportagem de Todd Benson e Kieran Murray )
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