9 de abril de 2014

Na conversa ou na porrada. Assim é como o novo governo ucraniano pró-ocidental quer agir

Ucrânia diz que vai acabar com agitação no seu Oriente através do diálogo ou pela Força - adverte o ministro do Interior









RIA Novosti


09 de abril de 2014
A situação no leste da Ucrânia, onde partidários da federalização estão segurando protestos desde domingo, logo será resolvido ou através do diálogo com os manifestantes ou pela força, declarou o  ucraniano ministro do Interior interino, Arsen Avakov  aos jornalistas na quarta-feira.
"Eu penso o seguinte que a crise vai ser resolvida dentro das próximas 48 horas", disse Avakov.  "Podemos a qualquer momento realizar o que temos planejado. Há dois desenvolvimentos possíveis para a situação:. Negociações ou o uso da força "
  Ameaça do ministro de uso da força veio, desafia os avisos por Moscou e dos especialistas internacionais de  que uma violenta repressão contra os manifestantes, que buscam maior autonomia local, arriscará a escalada da crise e mergulhando o país em uma guerra civil.
Os manifestantes intensificaram as manifestações nos últimos dias, em apoio à federalização entre as regiões leste e sudeste da Ucrânia, pedindo referendos ao estilo da Crimeia sobre a situação de suas regiões dentro Ucrânia.
  Na segunda-feira, os defensores da federalização declararam a formação de repúblicas independentes "populares" nas cidades de Donetsk e Kharkiv.
  Começando no mês passado, protestos em cidades do leste foram se intensificando a cada domingo, com os cidadãos recusando-se a aceitar os seus governadores recém-nomeados como legítimos, uma vez que foram instalados pelos organizadores de um golpe de Estado na capital Kiev, em fevereiro.
Ministro dos Negócios Estrangeiros, William Hague, pediu à UE na terça-feira para endurecer as sanções contra a Rússia, dizendo que os recentes protestos na Ucrânia do leste deu "todas as características de uma estratégia russa para desestabilizar a Ucrânia."
O chanceler russo, Sergei Lavrov rejeitou as acusações similares dos EUA na terça-feira, avisando o Ocidente contra transferir a culpa para a Rússia pela agitação política em curso no país, o que Moscou insiste ser o resultado de ações de novas autoridades do país.

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