17 de abril de 2014

Negociações em Genebra sobre Ucrânia, mas in loco a situação ainda não é de calma e sim de muita tensão

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Situação continua tensa no Sudeste da Ucrânia (vídeo)


Situação continua tensa no Sudeste da Ucrânia (vídeo)

O comando da operação militar nas regiões do Sul da Ucrânia decidiu retirar de Kramatorsk, região de Donetsk, 15 veículos de combate de infantaria, deslocando-os para a região de Dnepropetrovsk.

Atualizado às 20h11 (hora de Moscou)
Esta quinta-feira, os guardas de fronteira da Ucrânia forçaram 45 pessoas a voltar à Rússia, não lhes permitindo visitar seus parentes no país vizinho para festejar juntos a Páscoa.
Foi negada até mesmo a entrada de mulheres e crianças, notificou o porta-voz do Serviço de Guarda de Fronteiras. De acordo com ele, após um trem ter chegado a Carcóvia (na fronteira russo-ucraniana), os guardas verificaram os documentos de todos os passageiros. Entre as pessoas que foram impedidas de entrar no território do país havia cinco mulheres com crianças. O motivo de tal decisão era absurdo e estranho: "Não há objetivos claros da viagem".
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Os policiais ucranianos libertaram 25 dos 63 detidos que tinham participado de confrontos junto a uma unidade militar de Mariupol, na região de Donetsk, declarou o porta-voz do Ministério do Interior.
"A polícia não conseguiu apresentar quaisquer acusações contra essas 25 pessoas", disse ele.
Uma unidade das forças especiais do Ministério do Interior ucraniano realizou na quinta-feira à noite uma operação militar em Mariupol. O chefe interino do Ministério da Administração Interna, Arsen Avakov, anunciou que a referida operação matou três pessoas e feriu mais 13.
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A Ucrânia informou uma série de empresas russas e estrangeiras sobre as restrições à entrada dos cidadãos da Federação Russa do sexo masculino, afirma um comunicado publicado após uma reunião do Serviço Estatal de Fronteiras ucraniano.
O documento correspondente foi enviado às companhias aéreas russas Sibéria, Aeroflot, Transaero, bem como à Lufthansa, Turkish Airlines e etc. As companhias aéreas foram instruídas a recusar a entrada na Ucrânia de todos os cidadãos da Federação Russa do sexo masculino com idade entre 16 e 60 anos.
A exceção será feita somente em casos excecionais e na presença de laços familiares, bem como no caso das pessoas que viajam com crianças.
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Diversas obras de defesa costeira e fortificações surgem e desaparecem em regime de sigilo na costa marítima de Odessa, - uma cidade situada à beira do mar Negro, na parte sul da Ucrânia.
Na internet surgiram, em particular, fotografias de estrepes antitanques, o que chegou a assustar os habitantes locais. Mas um dia mais tarde os estrepes foram retirados. Informa-se que os estrepes antitanques foram instalados e desmontados por militares ucranianos. As autoridades não deram mais informações alegando o regime de sigilo.
Ao mesmo tempo, em alguns locais ao longo da costa marítima de Odessa surgiram trincheiras, cavadas pelos guardas-fronteira.
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De acordo com o serviço de imprensa do Ministério da Defesa ucraniano, "15 blindados que foram bloqueados por manifestantes (...) na periferia sul de Kramatorsk, retornam hoje para as suas bases".
Após negociações com manifestantes, realizadas pelo coronel Alexander Shvets, comandante das Forças Aerotransportadas, os militares saíram do cerco com suas armas pessoais e blindados. Confrontos com os habitantes locais não foram registrados.
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Militares do exército ucraniano dispararam contra os milicianos que tentaram atacar uma unidade militar em Mariupol. As fontes indicam distinto número de vítimas.
De acordo com o site da cidade de Mariupol, um dos atacantes foi morto e 12 ficaram feridos. O ministro interino do Interior, Arsen Avakov, indica em sua conta no Facebook: 3 mortos, 13 feridos e 63 detidos.
Enquanto isso, um representante do centro de coordenação da autodefesa de Mariupol desmentiu que os milicianos locais participaram no ataque.
"A tentativa de atacar a unidade militar não foi efetuada pelas forças de autodefesa locais, mas sim por pessoas vindas de outra parte. Nós nem sequer temos esses tipos de armas que eles usaram", afirmou ele.
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O grupo de jornalistas do canal televisivo Rossiya, que tinha sido detido esta quarta-feira no Sudeste da Ucrânia, foi libertado –informa o canal de TV Rossiya 24.
Antes, foi divulgada a informação do que três jornalistas tinham sido detidos por militares ucranianos. A última reportagem foi transmitida da região de Carcóvia. Às 18h37 eles enviaram uma SMS informando sobre a detenção. Depois disso, os celulares de três jornalistas foram desligados.
A embaixada russa enviou uma nota ao Ministério das Relações Exteriores pedindo esclarecer a situação.
источник: Stochnik :Fonte: http://portuguese.ruvr.ru

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