Do UOL, em São Paulo
Um ataque suicida no aeroporto de Ataturk, em Istambul, deixou pelo menos 28 mortos e mais de 60 feridos, de acordo com autoridades da Turquia. O aeroporto, o maior da cidade, fica na parte europeia de Istambul.
Três terroristas executaram o ataque, segundo o governador de Istambul, Vasip Sahin. De acordo com a agência estatal Anadolu, cerca de seis dos feridos estão em estado grave.
No Parlamento turco, Bekir Bozdag, ministro da Justiçã deu alguns detalhes sobre o atentado em discurso transmitido ao vivo pelas redes de rádio e televisão locais.
Segundo o ministro, um dos terroristas abriu fogo no terminal internacional e outro detonou os explosivos que carregava no próprio local, enquanto um terceiro homem-bomba se explodiu no estacionamento.
Dezenas de ambulâncias foram ao local e, segundo a imprensa turca, taxistas também levaram feridos a hospitais. O Ministério do Interior organizou um centro de crise para monitorar a situação, e todos os voos foram cancelados.
"Estávamos no controle de passaportes. Ouvimos um tiroteio. Começaram a atirar nas pessoas e então se explodiram", disse à emissora CNN Turk a testemunha Mine Iyidinc.
Outra testemunha, Gozde Aydinoglu, também relatou os momentos de pânico que viveu. "Ouvi primeiro tiros, e então uma explosão. De novo tiros e gente correndo por todos os lados", afirmou.
O aeroporto internacional de Ataturk é o 11º do mundo em fluxo de pessoas, registrando cerca de 60 milhões de passageiros no ano passado.
País é alvo de ataques
A Turquia tem sofrido uma onda de atentados neste ano, incluindo dois ataques suicidas em áreas turísticas de Istambul atribuídos ao Estado Islâmico, e dois carros-bomba na capital, Ancara, que foram reivindicados por um grupo militante curdo.
No ataque mais recente, um carro-bomba destruiu um ônibus da polícia no centro de Istambul durante a hora do rush da manhã, matando 11 pessoas e ferindo outras 36 perto da principal área turística, uma grande universidade e o gabinete do prefeito.
A Turquia, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado islâmico, também está lutando contra militantes curdos em seu sudeste de maioria curda. (Com agências internacionais)
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