Hezbollah cortou suas forças na Síria: Nasrallah
BEIRUTE (Reuters) - O Hezbollah, que tem apoio do Irã, reduziu suas forças na Síria porque os combates diminuíram, apesar de ainda ter combatentes em todo o país, disse seu líder na sexta-feira.
O movimento xiita libanês fortemente armado desempenhou um papel vital na guerra ao lado, ajudando o presidente sírio, Bashar al-Assad, a recuperar grande parte do país.
"Não há regiões na Síria que tenhamos esvaziado completamente, mas não há necessidade de os números permanecerem iguais", disse Sayyed Hassan Nasrallah em entrevista à TV al-Manar, do Hezbollah.
"Reduzimos as forças com base nas necessidades da situação atual."
O exército de Assad esmagou rebeldes e militantes do Estado Islâmico com a ajuda do poder aéreo russo e milícias apoiadas por Teerã. Ainda assim, mais de oito anos de guerra deixaram a Síria dividida em faixas de influência norte-americana, russa, turca e iraniana que parecem improváveis de serem reutilizadas em breve. [nL8N24B4K5]
No noroeste, a última grande fortaleza insurgente da Síria, um ataque do Exército enfrentou um contra-ataque que reforça a determinação turca de manter a região fora das mãos de Assad.
Além das forças turcas mobilizadas com a oposição no noroeste, as tropas norte-americanas ainda estão estacionadas ao lado das forças curdas no nordeste.
(Reportagem de Ellen Francis; Edição de Frances Kerry e Jonathan Oatis)
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Chefe do Hezbollah diz que Administração Trump pretende abrir canais de comunicação com movimento
MOSCOU (SPUTNIK) - Hassan Nasrallah, secretário-geral do movimento Hezbollah, disse que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, buscou abrir canais de comunicação com o grupo xiita.
"O governo Trump está buscando abrir canais de comunicação com o Hezbollah por intermédio de intermediários", disse Nasrallah, citado pela emissora Al-Manar.
Anteriormente, o líder do Hezbollah alertou os EUA contra a greve do Irã. Ele insistiu que se Washington atacar a República Islâmica, toda a região se levantará contra ela e seus interesses no Oriente Médio.
Em dezembro de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Trump, introduziu novas sanções contra o Hezbollah por seu suposto uso de civis como escudos humanos na guerra. Segundo o Comitê de Assuntos Públicos dos EUA, o Hezbollah estava desenvolvendo sua infra-estrutura entre as populações civis.
O Hezbollah foi fundado nos anos 80. É uma organização paramilitar e política originária da população xiita do Líbano. O grupo inicialmente visava acabar com a ocupação de Israel no sul do Líbano.
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