15 de julho de 2019

Hezbollah

Hezbollah cortou suas forças na Síria: Nasrallah

FOTO DO ARQUIVO: O líder do Hezbollah do Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah, dirige-se a seus partidários através de uma tela em Nabatiyeh


BEIRUTE (Reuters) - O Hezbollah, que tem apoio do Irã, reduziu suas forças na Síria porque os combates diminuíram, apesar de ainda ter combatentes em todo o país, disse seu líder na sexta-feira.
O movimento xiita libanês fortemente armado desempenhou um papel vital na guerra ao lado, ajudando o presidente sírio, Bashar al-Assad, a recuperar grande parte do país.

"Não há regiões na Síria que tenhamos esvaziado completamente, mas não há necessidade de os números permanecerem iguais", disse Sayyed Hassan Nasrallah em entrevista à TV al-Manar, do Hezbollah.

"Reduzimos as forças com base nas necessidades da situação atual."

O exército de Assad esmagou rebeldes e militantes do Estado Islâmico com a ajuda do poder aéreo russo e milícias apoiadas por Teerã. Ainda assim, mais de oito anos de guerra deixaram a Síria dividida em faixas de influência norte-americana, russa, turca e iraniana que parecem improváveis ​​de serem reutilizadas em breve. [nL8N24B4K5]
No noroeste, a última grande fortaleza insurgente da Síria, um ataque do Exército enfrentou um contra-ataque que reforça a determinação turca de manter a região fora das mãos de Assad.
Além das forças turcas mobilizadas com a oposição no noroeste, as tropas norte-americanas ainda estão estacionadas ao lado das forças curdas no nordeste.

(Reportagem de Ellen Francis; Edição de Frances Kerry e Jonathan Oatis)

2.

Chefe do Hezbollah diz que Administração Trump pretende abrir canais de comunicação com movimento
Hezbollah leader Sheik Hassan Nasrallah speaks on a screen via a video link during a ceremony to mark the second anniversary of the death of Hezbollah top commander, Mustafa Badreddine, who was killed in an explosion in Damascus, in the southern suburbs of Beirut, Lebanon, Monday, May 14, 2018
MOSCOU (SPUTNIK) - Hassan Nasrallah, secretário-geral do movimento Hezbollah, disse que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, buscou abrir canais de comunicação com o grupo xiita.
"O governo Trump está buscando abrir canais de comunicação com o Hezbollah por intermédio de intermediários", disse Nasrallah, citado pela emissora Al-Manar.
Anteriormente, o líder do Hezbollah alertou os EUA contra a greve do Irã. Ele insistiu que se Washington atacar a República Islâmica, toda a região se levantará contra ela e seus interesses no Oriente Médio.
Em dezembro de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Trump, introduziu novas sanções contra o Hezbollah por seu suposto uso de civis como escudos humanos na guerra. Segundo o Comitê de Assuntos Públicos dos EUA, o Hezbollah estava desenvolvendo sua infra-estrutura entre as populações civis.
O Hezbollah foi fundado nos anos 80. É uma organização paramilitar e política originária da população xiita do Líbano. O grupo inicialmente visava acabar com a ocupação de Israel no sul do Líbano.

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