Porta-aviões dos EUA faz atracar de forma suspeita em Hong Kong em seu percurso às Coreias
O porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan atracou no porto de Hong Kong na segunda-feira (2) com aprovação do Ministério das Relações Exteriores chinês antes de seguir caminho rumo aos exercícios de navios previstos com militares sul-coreanos, que acontecerão mais tarde neste mês, segundo o jornal South China Morning Post (SCMP).
Nos últimos três anos, nenhum porta-aviões dos EUA atracou nas águas da Região Administrativa Especial chinesa de Hong Kong. Ainda por cima, ainda no ano passado, pedido para atracar em Hong Kong foi negado para o porta-aviões USS John C. Stennis.
O USS Ronald Reagan vai permanecer no porto chinês por mais uns dias antes de se dirigir à península da Coreia para realizar "treinamento operacional planejado", disse na segunda-feira (2) o comandante do navio, citado pelo SCMP.
Pequim continua chamando atenção de todas as partes envolvidas na crise coreana, incluindo a Coreia do Norte, Coreia do Sul, Japão, EUA e Rússia para ser cautelosos, pois Pyongyang pode promover outro teste de míssil, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, continua simulando interesse em guerra nuclear através do Twitter.
Na sexta-feira passada (29), a Reuters noticiou que o USS Ronald Reagan estava sendo seguido por duas fragatas chinesas no mar do Sul da China. No entanto, o comandante do grupo naval Carrier Strike Group Five, almirante Marc Dalton, disse que "não tivemos nenhum problema" com colegas da marinha chinesa.
"Eles foram muito profissionais", afirmou, acrescentando "nos encontramos regularmente".
Os militares chineses foram convidados a visitar o navio após sua chegada, segundo o SCMP.
O USS Ronald Reagan de 100.000 toneladas pode carregar entre 60 e 70 aviões, realizando pelo menos 80 saídas diariamente para assegurar a presença militar dos EUA no oeste do Pacífico.
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