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Notícias do Oriente Médio em Guerra
O exército sírio e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) mantiveram
nesta quinta-feira duros combates nos arredores do aeroporto militar de
Al Tabaqa, o único bastião do regime na província de Al Raqqah.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que dois
carros-bomba, conduzidos por suicidas, explodiram perto de Al Tabaqa
ontem à noite e o EI efetuou avanços no terreno.
Para frear esta ofensiva, a aviação do governo enduresceu os bombardeios
contra vários locais próximos ao aeroporto, o que incluiu o lançamento
de barris explosivos.
Em combates na província de Al Raqqah, reduto do EI, oito soldados leais ao regime morreram ontem em combates com os jihadistas.
No domingo pelo menos 49 pessoas, entre elas 31 integrantes do EI,
morreram em bombardeios da aviação síria contra mais de 20 pontos na
província de Al Raqqah.
O conflito na Síria envolve atualmente 12 mil combatentes jihadistas
estrangeiros, de 50 países, que chegaram desde o início do conflito, há
três anos, incluindo um "pequeno número de americanos", informou nesta
quinta-feira o departamento de Estado.
Funcionários dos EUA estimam em 100 o número de cidadãos americanos que foram combater na Síria ou tentaram chegar ao país.
Os Estados Unidos lançaram uma nova série de ataques aéreos contra o
Estado Islâmico, grupo extremista que decapitou o jornalista
norte-americano James Foley e assumiu o controle de grandes extensões no
Iraque e na Síria.
Os Estados Unidos realizaram outros 14 ataques após a divulgação do
vídeo da morte de Foley, elevando para 84 o número de ações deste tipo
desde o início das ações, em 8 de agosto.
O governo da Líbia está disposto a fechar o espaço aéreo no país por
culpa dos combates que ocorrem próximos ao aeroporto de Trípoli,
informaram autoridades aeroportuárias do Cairo. Hoje (21), dois voos
para Trípoli e Misurata foram cancelados.
Pelo menos oito pessoas morreram e mais de 15 ficaram feridas na
província de Bengazi, na Líbia, em confrontos entre milícias islamitas e
forças paramilitares dirigidas pelo general sublevado Jalifa Hafter,
informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes médicas.
Benghazi, a segunda cidade do país, vive desde 16 de maio vários choques
entre milícias islamitas e forças dirigidas por Hafter, que conduziu
uma campanha militar batizada como "Al Karama" (A dignidade) que
pretende eliminar islamitas e terroristas do país.
Há três dias Hafter bombardeou em um duplo ataque aéreo posições sob
controle dos islamitas na cidade de Misrata, ao leste da capital,
causando sete mortes.
Fonte:
http://sempreguerra.blogspot.com.br
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