China comunista desloca tropas para a fronteira com a Coreia do Norte após KIM JONG NAM ser assassinado
16 de fevereiro de 2017
A China enviou mais 1.000 soldados à sua fronteira com a Coréia do Norte após a notícia do assassinato de Kim Jong Nam, de acordo com um jornal de Hong Kong. Arquivo Foto por Stephen Shaver / UPI | Licença Foto
O assassinato do meio-irmão mais velho de Kim Jong Un em um aeroporto na Malásia colocou a China em alerta máximo e Pequim pode ter mobilizado mais tropas em sua fronteira com a Coreia do Norte em caso de uma contingência.
O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang, disse aos jornalistas nesta quarta-feira que seu governo está "prestando atenção aos relatórios" sobre o assassinato de Kim Jong Nam, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
"Estamos muito interessados no progresso do caso", disse o porta-voz, acrescentando que não pode confirmar se a família de Kim reside em Macau, uma região administrativa especial da China.
Kim Jong Nam, que tinha 45 anos, teria duas famílias na China, de acordo com o serviço nacional de inteligência de Seul. Sua primeira esposa e seu filho vivem em Pequim, enquanto um segundo cônjuge vive com dois filhos, um filho e uma filha, em Macau.
China teme instabilidade em sua fronteira compartilhada com a Coreia do Norte.
A notícia pode estar por trás de uma decisão de Pequim de aumentar o número de soldados na fronteira, de acordo com o Centro de Informação para Direitos Humanos e Democracia, uma organização não-governamental em Hong Kong.
O jornal Oriental Daily News de Hong Kong informou que a China implantou 1.000 soldados adicionais na área e que os moradores locais confirmaram sua chegada.
Pequim não emitiu uma declaração sobre os últimos movimentos militares.
A polícia da Malásia prendeu uma mulher com um passaporte vietnamita em conexão com o assassinato, Yonhap relatou quarta-feira.
Uma mulher capturada nas imagens da câmara do aeroporto foi identificada como Doan Thi Huong, de 28 anos, mas a polícia está investigando se o suspeito é um cidadão vietnamita.
Uma fonte policial da Malásia disse a Yonhap que as autoridades locais estão rastreando outros suspeitos, incluindo quatro homens e uma outra mulher que se acredita estar no local do crime.
As redes sul-coreanas relataram que Kim estava fatalmente envenenado.
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