França alerta para ataques de vingança após a morte de Bagdá
29 de outubro de 2019
O ministro do Interior da França, Christophe Castaner, em uma carta aos monitores da polícia, pediu no domingo uma maior vigilância para evitar possíveis ataques de vingança após a morte do líder do ISIS Abu Bakr al-Baghdadi, no noroeste da Síria.
A possível intensificação da propaganda extremista após a morte de Baghdadi, "que poderia exigir atos de vingança, requer a mais extrema vigilância, notável durante eventos públicos em seus departamentos nos próximos dias", disse Castaner, segundo a Reuters.
Um dos poucos comandantes seniores do ISIS ainda em liberdade, Baghdadi morreu no sábado quando detonou seu colete suicida em um túnel enquanto era perseguido pelas forças americanas na província de Idlib, na Síria, matando a si mesmo e três de seus filhos, anunciou o presidente dos EUA, Donald Trump. Ele acreditava ter 48 anos.
"Ele não morreu como herói, morreu covarde, chorando, choramingando e gritando", disse Trump.
Castaner disse na semana passada que os serviços de inteligência prenderam um homem por planejar um ataque inspirado por ataques de avião ao World Trade Center, em Nova York, em setembro de 2001.
Por vários anos, a França discutiu como responder a extremistas locais e a militantes estrangeiros após uma série de ataques em todo o país.
A França viu mais de 230 pessoas mortas nos últimos quatro anos em seu território por ataques militantes, principalmente em novembro de 2015, após ataques coordenados em toda a capital.
Os ataques foram reivindicados pelo ISIS e foram realizados em parte por extremistas nascidos na França.
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