Grécia mergulha 23%, a maior queda da história
Os bancos já bateram o limite diário de
perdas ao afundar 30% e nem as restrições impostas, nomeadamente o
'short-selling', conseguiram evitar o 'crash'.
A bolsa de Lisboa seguiu a desvalorizar 0,27% para 5.700
pontos, num dia em que as principais bolsas europeias acordaram no
vermelho, com quedas entre 0,01% em Milão e 0,23% em Frankfurt.
As bolsas do Velho Continente estão penalizadas por dados da produção
industrial da China piores do que o esperado e nervosismo pela
reabertura da bolsa de grega.
Atenas afundou 23%, depois de ter estado encerrada por mais de um mês. É a maior queda da história, segundo a Reuters.
Os bancos já bateram o limite diário de perdas ao afundar 30% e nem
as restrições impostas, nomeadamente o 'short-selling', conseguiram
evitar o 'crash'. Alpha Bank (-29,9%), National Bank of Greece e Piraeus
Bank (-30%) lideram as quedas.
"A elevada volatilidade poderá levar à suspensão de ações devido a 'limit down', segundo Steven Santos, analista do BIG.
O fechamento da bolsa helénica no final de Junho, foi uma das medidas de
controle de capitais impostas para conter uma fuga de capitais que
ameaçava levar o setor financeiro ao colapso.
Entretanto, Atenas aceitou os contornos de um terceiro plano de
resgate, que liberará fundos cruciais em torno de um conjunto adicional
de medidas de austeridade.
O risco de curto prazo foi reduzido embora permaneçam dúvidas quanto à
capacidade do executivo de Alexis Tsipras implementar o resgate.
Ainda lá fora, os mercados asiáticos fecharam em baixa, destacando-se as perdas da bolsa de Xangai (-2.70% às 7h20).
Os dados económicos na China continuam a suscitar alguma apreensão. O
índice PMI que mede a atividade manufatureira no país recuou em Julho
dos 49.7 para os 48.2, a maior queda mensal dos últimos 15 meses,
mantendo-se numa fase de contração.
http://economico.sapo.pt
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