UND: O medo de um colapso mesmo que planejado pelo sistema elitista é tanto, que ainda não dá para à égua deles ver o circo pegando fogo no mundo financeiro e ainda correndo o risco de serem engolidos pelas lambanças que o próprio sistema montou.
E por fim optaram por impor à Grécia para que aceite mais uma daquelas genero$a$ aJUDAS de instituições financeiras. Porém a voz do povo é calada pelos banksters de plantão, mas não se iludam pois já vimos como terminaram os pacotes de resgate anteriores à Grécia e este não será diferente e quem pagará sempre a dolorida conta será o povo.
União Europeia libera empréstimo de 7 bilhões de euros à Grécia
Valor é um adiantamento do empréstimo de € 85 bilhões.
Fundos virão do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSM).
Merkel disse que o acordo é difícil, mas que não deixaria a Grécia 'sangrar' (Foto: AFP)
Os sócios da Grécia na União Europeia
(UE) aceitaram nesta sexta-feira (17) conceder um empréstimo-ponte a
Atenas de mais de € 7 bilhões para que possa pagar na segunda-feira (20)
uma parcela de € 3,5 bilhões da dívida do país com o Banco Central
Europeu. As informações são do vice-presidente da Comissão Europeia,
Valdis Dombrovskis
"Temos um acordo sobre o financiamento ponte, baseado no empréstimo do
Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira", disse Dombrovskis, que
ressaçtpi que o acordo foi apoiado pelos 28 Estados membros.
"Evita que a Grécia entre em 'default' (calote) imediato. Significa que
€ 7,16 bilhões de euros chegarão à Grécia a tempo, até segunda-feira",
afirmou. "O que estamos vendo é a solidariedade europeia em ação".
Os recursos que serão liberados até segunda serão "descontados" do
pacote de ajuda que vem sendo negociado com o ESM (sigla em inglês para
Mecanismo Europeu de Estabilização), de até € 85 bilhões.
Apoio da AlemanhaMais cedo, o Bundestag (Câmara Baixa da Alemanha) apoiou por 439 votos a
favor, 119 contra e 40 abstenções dar ao governo da chanceler Angela
Merkel o mandato para que comece a negociar um terceiro resgate para a Grécia.
O resultado da votação na alemanha confirma que várias dezenas de
deputados do grupo parlamentar conservador de Merkel votaram contra
conceder ao governo o mandato para negociar com a Grécia uma nova linha
financeira ou, pelo menos, se abstiveram.
Pensionistas
aguardam pare receber parte de suas pensões em agência do National Bank
od Greece, em Atenas (Foto: REUTERS/Yiannis Kourtoglou )
Pacote completo do FMI
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde, afirmou nesta sexta-feira (17) que o FMI está pronto para
participar do que chamou de pacote "completo" para colocar a economia
grega de volta nos trilhos, tornar sua dívida sustentável e permitir que
receba financiamento dos mercados financeiros.
Ela reafirmou na rádio Europe 1 sua visão de que o país precisa de
alguma forma de alívio da dívida, argumentando que não precisa ser um
corte direto, mas que pode envolver medidas como uma extensão
significativa dos vencimentos dos empréstimos e prorrogação dos
calendários de pagamento.
Reabertura dos bancos
Depois de mais de duas semanas fechados, os bancos gregos voltarão a abrir na próxima segunda-feira (20), informou nesta quinta (16) o vice-ministro das Finanças do país, Dimitris Mardas, em declaração à TV pública ERT.
"A partir de segunda-feira, os cidadãos vão poder dirigir-se aos caixas dos bancos e fazer qualquer operação [bancária]", anunciou. Mardas fez a ressalva de que os saques em dinheiro nos caixas eletrônicos ficarão limitados a € 60 por dia.
"A partir de segunda-feira, os cidadãos vão poder dirigir-se aos caixas dos bancos e fazer qualquer operação [bancária]", anunciou. Mardas fez a ressalva de que os saques em dinheiro nos caixas eletrônicos ficarão limitados a € 60 por dia.
No último dia 29 de junho, a Grécia decretou feriado bancário para
evitar uma fuga em massa de recursos, diante do temor do não pagamento
de uma parcela que o país devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI), e que se confirmou no dia seguinte, dia do vencimento da dívida.
Os bancos só abriram exceção para fazer o pagamento dos benefícios de aposentados e pensionistas, ocasionando longas filas em frente a agências bancárias de todo o país.
Ajuda liberada
Nesta quinta-feira, os ministros das Finanças da zona do euro deram aval ao programa de ajuda para manter a estabilidade financeira da Grécia, com duração de três anos e no valor de até € 85 bilhões.
Nesta quinta-feira, os ministros das Finanças da zona do euro deram aval ao programa de ajuda para manter a estabilidade financeira da Grécia, com duração de três anos e no valor de até € 85 bilhões.
A ajuda foi acertada no último domingo (12) pelos chefes de estado e
governo da zona do euro, mas a concessão dependia da aprovação, pelo
parlamento grego, de quatro medidas de ajuste – o que ocorreu na noite
de quarta-feira.
Para efetivamente fechar o acordo e receber os recursos, a Grécia ainda terá que "completar alguns procedimentos nacionais", segundo o Eurogrupo, e a decisão formal do conselho do ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização, órgão responsável pelo empréstimo dos recursos) é esperada até o final desta semana.
Para efetivamente fechar o acordo e receber os recursos, a Grécia ainda terá que "completar alguns procedimentos nacionais", segundo o Eurogrupo, e a decisão formal do conselho do ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização, órgão responsável pelo empréstimo dos recursos) é esperada até o final desta semana.
Pensionistas
aguardam pare receber parte de suas pensões em agência do National Bank
od Greece, em Atenas (Foto: REUTERS/Yiannis Kourtoglou )
Aprovação no Parlamento
O Parlamento da Grécia aprovou na noite de quarta-feira (15) as primeiras exigências da Europa em troca de ajuda financeira ao país. Dos 300 parlamentares, 229 votaram a favor e 64 contra. Destes, 38 parlamentares do Syriza, partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras, votaram contra o acordo ou se abstiveram.
A Grécia tinha até esta quarta para votar 4 medidas exigidas pela Europa:
1. Ajustar o imposto ao consumidor e ampliar a base de contribuintes para aumentar a arrecadação do estado;
2. Fazer reformas múltiplas no sistema de aposentadorias e pensões para torná-lo financeiramente viável;
3. Privatizar o setor elétrico, a menos que se encontre medidas alternativas com o mesmo efeito; e
4. Criar leis até que assegurem "cortes de gastos quase automáticos" se o governo não cumprir com suas metas de superávit fiscal.
Ao todo, são 14 exigências. Veja a lista completa aqui.
O novo pacote de ajuda grega, além de não conter qualquer tipo de perdão de dívidas, impõe duras condições a Atenas, com medidas de "aperto" econômico que não apenas o governo grego tinha prometido não adotar, mas que também foram recusadas por 61% dos gregos em um plebiscito realizado há duas semanas.Créditos de emergência
Também nesta quinta-feira, o Conselho do Banco Central Europeu decidiu aumentar os créditos de emergência disponíveis aos bancos gregos através do BC da Grécia, em € 900 milhões. Até então, o teto de fornecimento de liquidez de emergência para as entidades gregas estava em € 89 bilhões.
"Aprovamos o pedido do Banco da Grécia por conta das necessidades de liquidez que têm os bancos gregos", disse, em nota, o presidente do BCE, Mario Draghi. "Estamos dispostos a proporcionar à economia grega a liquidez de que necessita". "Nós sempre agimos assumindo que a Grécia é um membro da zona do euro".
O diretor do ESM, Klaus Regling, disse à imprensa alemã que os principais bancos gregos estarão em perigo se o país não receber auxílio. Para ele, se as quatro maiores instituições financeiras gregas não funcionarem, as consequências para a Grécia e para a zona do euro serão graves.
RESUMO DO CASO
- A Grécia enfrenta uma forte crise econômica por ter gastado mais do que podia.
- Essa dívida foi financiada por empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do resto da Europa.
- Em 30 de junho, venceu uma parcela de € 1,6 bilhão da dívida com o FMI. Então, o país entrou em "default" (situação de calote), o que pode resultar na sua saída da zona do euro. Essa saída não é automática e, se acontecer, pode demorar. Não existe um mecanismo de "expulsão" de um país da zona do euro. No dia 13 de julho, outra dívida com o FMI deixou de ser paga, de € 450 milhões.
- Como a crise ficou mais grave, os bancos estão fechados para evitar que os gregos saquem tudo o que têm e quebrem as instituições.
- A Grécia depende de recursos da Europa para manter sua economia funcionando. Os europeus, no entanto, exigem que o país corte gastos e aumente impostos para liberar mais dinheiro. O prazo para renovar essa ajuda também venceu em 30 de junho.
- Em 5 de julho, os gregos foram às urnas para decidir se concordam com as condições europeias para o empréstimo, e decidiram pelo "não".
- Nesta semana, os líderes europeus concordaram em fazer um terceiro programa de resgate para a Grécia, de até € 85 bilhões, mas ainda exigem medidas duras, como aumento de impostos, reformas no sistema previdenciário e mais privatizações.
- O parlamento grego aprovou na quarta-feira (15) o primeiro pacote de reformas para conseguir dinheiro para saldar parte do que deve aos credores. Com isso, o Eurogrupo deu aval prévio ao empréstimo.
- Na sexta-feira, a União Europeia aprovou uma antecipação de € 7,16 bilhões do pacote de ajuda que vem sendo negociado, para que o país não dê "calote" no pagamento de € 3,5 bilhões que tem que fazer na segunda-feira ao Banco Central Europeu (BCE).
- A Europa pressiona para que a Grécia aceite as condições e fique na zona do euro. Isso porque uma saída pode prejudicar a confiança do mundo na região e na moeda única.
- Para a Grécia, a saída do euro significa retomar o controle sobre sua política monetária (que hoje é "terceirizada" para o BC europeu), o que pode ajudar nas exportações, entre outras coisas, mas também deve fechar o país para a entrada de capital estrangeiro e agravar a crise econômica.
http://g1.globo.com
O Parlamento da Grécia aprovou na noite de quarta-feira (15) as primeiras exigências da Europa em troca de ajuda financeira ao país. Dos 300 parlamentares, 229 votaram a favor e 64 contra. Destes, 38 parlamentares do Syriza, partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras, votaram contra o acordo ou se abstiveram.
A Grécia tinha até esta quarta para votar 4 medidas exigidas pela Europa:
1. Ajustar o imposto ao consumidor e ampliar a base de contribuintes para aumentar a arrecadação do estado;
2. Fazer reformas múltiplas no sistema de aposentadorias e pensões para torná-lo financeiramente viável;
3. Privatizar o setor elétrico, a menos que se encontre medidas alternativas com o mesmo efeito; e
4. Criar leis até que assegurem "cortes de gastos quase automáticos" se o governo não cumprir com suas metas de superávit fiscal.
Ao todo, são 14 exigências. Veja a lista completa aqui.
O novo pacote de ajuda grega, além de não conter qualquer tipo de perdão de dívidas, impõe duras condições a Atenas, com medidas de "aperto" econômico que não apenas o governo grego tinha prometido não adotar, mas que também foram recusadas por 61% dos gregos em um plebiscito realizado há duas semanas.Créditos de emergência
Também nesta quinta-feira, o Conselho do Banco Central Europeu decidiu aumentar os créditos de emergência disponíveis aos bancos gregos através do BC da Grécia, em € 900 milhões. Até então, o teto de fornecimento de liquidez de emergência para as entidades gregas estava em € 89 bilhões.
"Aprovamos o pedido do Banco da Grécia por conta das necessidades de liquidez que têm os bancos gregos", disse, em nota, o presidente do BCE, Mario Draghi. "Estamos dispostos a proporcionar à economia grega a liquidez de que necessita". "Nós sempre agimos assumindo que a Grécia é um membro da zona do euro".
O diretor do ESM, Klaus Regling, disse à imprensa alemã que os principais bancos gregos estarão em perigo se o país não receber auxílio. Para ele, se as quatro maiores instituições financeiras gregas não funcionarem, as consequências para a Grécia e para a zona do euro serão graves.
RESUMO DO CASO
- A Grécia enfrenta uma forte crise econômica por ter gastado mais do que podia.
- Essa dívida foi financiada por empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do resto da Europa.
- Em 30 de junho, venceu uma parcela de € 1,6 bilhão da dívida com o FMI. Então, o país entrou em "default" (situação de calote), o que pode resultar na sua saída da zona do euro. Essa saída não é automática e, se acontecer, pode demorar. Não existe um mecanismo de "expulsão" de um país da zona do euro. No dia 13 de julho, outra dívida com o FMI deixou de ser paga, de € 450 milhões.
- Como a crise ficou mais grave, os bancos estão fechados para evitar que os gregos saquem tudo o que têm e quebrem as instituições.
- A Grécia depende de recursos da Europa para manter sua economia funcionando. Os europeus, no entanto, exigem que o país corte gastos e aumente impostos para liberar mais dinheiro. O prazo para renovar essa ajuda também venceu em 30 de junho.
- Em 5 de julho, os gregos foram às urnas para decidir se concordam com as condições europeias para o empréstimo, e decidiram pelo "não".
- Nesta semana, os líderes europeus concordaram em fazer um terceiro programa de resgate para a Grécia, de até € 85 bilhões, mas ainda exigem medidas duras, como aumento de impostos, reformas no sistema previdenciário e mais privatizações.
- O parlamento grego aprovou na quarta-feira (15) o primeiro pacote de reformas para conseguir dinheiro para saldar parte do que deve aos credores. Com isso, o Eurogrupo deu aval prévio ao empréstimo.
- Na sexta-feira, a União Europeia aprovou uma antecipação de € 7,16 bilhões do pacote de ajuda que vem sendo negociado, para que o país não dê "calote" no pagamento de € 3,5 bilhões que tem que fazer na segunda-feira ao Banco Central Europeu (BCE).
- A Europa pressiona para que a Grécia aceite as condições e fique na zona do euro. Isso porque uma saída pode prejudicar a confiança do mundo na região e na moeda única.
- Para a Grécia, a saída do euro significa retomar o controle sobre sua política monetária (que hoje é "terceirizada" para o BC europeu), o que pode ajudar nas exportações, entre outras coisas, mas também deve fechar o país para a entrada de capital estrangeiro e agravar a crise econômica.
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