Hoje às 10:33
O
ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu esta
quinta-feira que "o melhor caminho para a Grécia talvez seja uma saída
temporária do euro".
WOLFGANG KUMM/EPA
O titular das Finanças pôs sobre a mesa no Eurogrupo a ideia de uma saída temporária da Grécia do euro durante cinco anos
Alegando
que muitos economistas não acreditam que a Grécia possa avançar sem um
corte da dívida, "incompatível com a pertença à união monetária",
Schäuble afirmou que "ninguém sabe como pode (a Grécia) continuar sem um
corte da dívida".
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Mas
"todos sabemos que esse corte da dívida é impossível, esta é a
situação", sublinhou Schäuble numa entrevista à rádio pública
Deutschlandfunk.
O titular das Finanças, que pôs sobre a mesa no Eurogrupo a ideia de uma saída temporária da Grécia do euro durante cinco anos, sublinhou que essa hipótese não era uma obrigação nem uma proposta para Atenas.
A ideia recolhia, na opinião de Schäuble, o pensamento de muitos economistas, também na Grécia, que duvidam que o país possa solucionar os seus problemas sem um corte da dívida, que, precisou, é impossível de fazer no âmbito da união monetária.
"Veremos se depois de tudo há um caminho para chegar a um programa, perante as crescentes necessidades financeiras" do país, respondeu Schäuble ao ser questionado sobre se também acredita que o melhor caminho seria uma saída temporária.
Há umas semanas cifravam-se as necessidades de financiamento de Atenas em 10.000 milhões de euros, que "não são pequenas", sublinhou Schäuble, a agora fala-se de mais de 80.000 milhões de euros, tornando a situação "excecionalmente complicada".
Segundo Schäuble, a votação realizada na última noite no Parlamento grego é "mais um passo" e agora o Eurogrupo deve verificar que foram aprovadas as reformas acordadas para poder depois recomendar o início das negociações para um terceiro pacote de ajudas.
Questionado sobre se confia no Governo de Alexis Tsipras, Schäuble limitou-se a sublinhar que o Parlamento grego se comprometeu a fazer reformas, mas também recordou que há cinco anos as autoridades gregas já acordaram pôr em andamento as medidas - que agora parecem tão polémicas - e não o fizeram.
O ministro alemão reconheceu a dificuldade do debate de quarta-feira na Grécia, já que a população rejeitou no referendo o que foi aprovado pelo Parlamento.
Se a Grécia quer ajuda, adiantou, deve fazer as reformas necessárias para avançar para uma situação em que possa ser independente dessa ajuda e viver com os seus próprios meios.
http://www.jn.pt
O titular das Finanças, que pôs sobre a mesa no Eurogrupo a ideia de uma saída temporária da Grécia do euro durante cinco anos, sublinhou que essa hipótese não era uma obrigação nem uma proposta para Atenas.
A ideia recolhia, na opinião de Schäuble, o pensamento de muitos economistas, também na Grécia, que duvidam que o país possa solucionar os seus problemas sem um corte da dívida, que, precisou, é impossível de fazer no âmbito da união monetária.
"Veremos se depois de tudo há um caminho para chegar a um programa, perante as crescentes necessidades financeiras" do país, respondeu Schäuble ao ser questionado sobre se também acredita que o melhor caminho seria uma saída temporária.
Há umas semanas cifravam-se as necessidades de financiamento de Atenas em 10.000 milhões de euros, que "não são pequenas", sublinhou Schäuble, a agora fala-se de mais de 80.000 milhões de euros, tornando a situação "excecionalmente complicada".
Segundo Schäuble, a votação realizada na última noite no Parlamento grego é "mais um passo" e agora o Eurogrupo deve verificar que foram aprovadas as reformas acordadas para poder depois recomendar o início das negociações para um terceiro pacote de ajudas.
Questionado sobre se confia no Governo de Alexis Tsipras, Schäuble limitou-se a sublinhar que o Parlamento grego se comprometeu a fazer reformas, mas também recordou que há cinco anos as autoridades gregas já acordaram pôr em andamento as medidas - que agora parecem tão polémicas - e não o fizeram.
O ministro alemão reconheceu a dificuldade do debate de quarta-feira na Grécia, já que a população rejeitou no referendo o que foi aprovado pelo Parlamento.
Se a Grécia quer ajuda, adiantou, deve fazer as reformas necessárias para avançar para uma situação em que possa ser independente dessa ajuda e viver com os seus próprios meios.
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