Pode o cessar-fogo de Gaza libertar a Força Aérea Israelense para atacar plantas de atualização de mísseis do Hezbollah?
É óbvio pela vaga declaração do gabinete de segurança israelense no final de uma reunião de 7 horas na terça-feira, 13 de novembro, que os ministros não acreditam que o repentino cessar-fogo declarado pelo Hamas nos discursos da vitória será válido. "Os ataques da FDI em Gaza continuarão conforme necessário", disse o comunicado do gabinete, como se fosse necessário dizer depois de uma barragem de mísseis palestinos de 460 mísseis no sul de Israel, duas mortes, 100 feridos, danos substanciais e grandes transtornos. Faixa de Gaza.
De acordo com várias fontes locais, o gabinete instruiu silenciosamente a IDF a não ser incluída em uma grande operação no enclave palestino por enquanto, mas deve estar preparado para os próximos eventos - isto é, o próximo ciclo de foguetes palestinos que deverá acontecer em dois. dias, duas semanas ou algum tempo no futuro. O ressurgimento dessa maldição é um truísmo que todo perito militar - e, acima de tudo, a população espancada do sul de Israel - toma como certo.
Desta vez, a Força Aérea de Israel foi obrigada a atingir 160 alvos do Hamas e da Jihad Islâmica sem nenhum impacto perceptível na beligerância das organizações palestinas. O que será exigido da IDF na próxima rodada? As mesmas velhas operações ineficazes contra o Hamas? Ou talvez outra rodada de reuniões do gabinete para decisões inconclusivas?
Na sessão de terça-feira, quatro ministros se opuseram às decisões do gabinete, formuladas pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu: o ministro da Defesa Avigdor Lieberman, o ministro da Educação Naftali Bennett, o ministro da Justiça Ayelet Shaked e o ministro dos assuntos de Jerusalém, Ze'ev Elkin.
As acrobacias verbais não podem mais disfarçar o fato de Netanyahu ter tentado transformar o relógio de volta ao "normal", como se uma população inteira pudesse esquecer o medo, as casas incendiadas e as explosões das últimas 36 horas - o "normal" sendo assaltos semanais à máfia. sobre as tropas israelenses na fronteira de Gaza e o fluxo contínuo de dólares do Catar para os cofres do Hamas, em troca de "calma" falsa.
Em meio à dissolução de Israel contra os terroristas palestinos, o primeiro-ministro foi motivado em sua decisão na terça-feira por duas considerações que não foram levadas ao conhecimento público:
Os mísseis de defesa aérea S-300 da Rússia foram enviados para a Síria. O breve bate-papo de Netanyahu com o presidente Vladimir Putin em Paris no domingo não rendeu nenhuma concordância para a retomada dos ataques aéreos israelenses contra o Irã. Agora cabe a ele decidir se toma isso como um embargo russo aos sobrevôos de Israel, ou se vai em frente e corre o risco de retomar os ataques aéreos. No pior dos casos, a força aérea israelense pode ter que operar em duas frentes: Síria e Gaza.
Israel amarrou as mãos com um ultimato a Beirute para fechar as oficinas do Irã no Líbano para acrescentar orientação precisa aos mísseis superficiais do Hezbollah, ou ainda enfrentar ataques israelenses para destruí-los. Não houve data no ultimato. Mas para levá-lo adiante, toda a capacidade da força aérea de Israel será necessária. A questão é como os responsáveis políticos de Israel não conseguiram evitar uma situação que paralisa sua capacidade de operar contra inimigos estratégicos na Síria e no Líbano?
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