Irã diz que não haverá acordo nuclear sem retirada das sanções
Lausanne (Suíça), 1 abr (EFE).- O Irã disse nesta
quarta-feira que continuam existindo pontos não resolvidos nas
negociações sobre seu programa nuclear e advertiu que sem uma retiradas
das sanções contra o país não haverá acordo com a comunidade
internacional.
"Há duas ou três questões fundamentais e importantes, e sem chegar a uma solução realista e moderada sobre elas não haverá nenhum acordo", disse em Lausanne (Suíça) o alto negociador nuclear iraniano Abbas Arqchi em entrevista ao "canal 6".
O prazo estipulado para um pacto nuclear com as seis grandes potências do Grupo 5+1 expirou nesta madrugada.
O vice-ministro de Relações Exteriores iraniano afirmou que os assuntos determinantes são a eliminação das sanções contra o país e a pesquisa que o Irã poderá desenvolver com um possível acordo com as potências.
"Insistimos que todas as sanções econômicas, financeiras e petrolíferas sejam canceladas na primeira passagem de um acordo, e que fique pronto um plano para suprimir o restante dos embargos relacionados aos outros setores", acrescentou o diplomata.
"Esperamos chegar hoje a uma conclusão. As reuniões estão em andamento e imaginamos que, se no final chegarmos a uma conclusão e a uma solução em todos os temas, todas as partes divulgaremos um relatório conjunto à imprensa, no qual anunciaremos os avanços conseguidos e as soluções alcançadas", disse Araqchi.
O negociador afirmou que há uma "possibilidade" real de se chegar a "uma conclusão" e "soluções" na noite de hoje, e que em qualquer caso o "Irã estará nas negociações até o último momento".
"Estamos no tempo extra das negociações, tínhamos determinado que terminassem ontem, mas nunca permitiremos que o tempo nos faça seu escravo. Existiam algumas diferenças e distância e decidimos seguir as negociações. Temos que chegar a uma solução nos temas que estão na agenda para ter um acordo", acrescentou.
Após vencer na meia-noite de ontem o prazo estipulado para se conseguir um pacto nuclear com o Irã, as partes retomaram hoje os contatos.
Os ministros de Relações Exteriores da Alemanha, Reino Unido e Irã, além da chefe da diplomacia europeia e dos Estados Unidos, estão em Lausanne, enquanto os ministros da Rússia, França e China retornaram para seus respectivos países.
"Há duas ou três questões fundamentais e importantes, e sem chegar a uma solução realista e moderada sobre elas não haverá nenhum acordo", disse em Lausanne (Suíça) o alto negociador nuclear iraniano Abbas Arqchi em entrevista ao "canal 6".
O prazo estipulado para um pacto nuclear com as seis grandes potências do Grupo 5+1 expirou nesta madrugada.
O vice-ministro de Relações Exteriores iraniano afirmou que os assuntos determinantes são a eliminação das sanções contra o país e a pesquisa que o Irã poderá desenvolver com um possível acordo com as potências.
"Insistimos que todas as sanções econômicas, financeiras e petrolíferas sejam canceladas na primeira passagem de um acordo, e que fique pronto um plano para suprimir o restante dos embargos relacionados aos outros setores", acrescentou o diplomata.
"Esperamos chegar hoje a uma conclusão. As reuniões estão em andamento e imaginamos que, se no final chegarmos a uma conclusão e a uma solução em todos os temas, todas as partes divulgaremos um relatório conjunto à imprensa, no qual anunciaremos os avanços conseguidos e as soluções alcançadas", disse Araqchi.
O negociador afirmou que há uma "possibilidade" real de se chegar a "uma conclusão" e "soluções" na noite de hoje, e que em qualquer caso o "Irã estará nas negociações até o último momento".
"Estamos no tempo extra das negociações, tínhamos determinado que terminassem ontem, mas nunca permitiremos que o tempo nos faça seu escravo. Existiam algumas diferenças e distância e decidimos seguir as negociações. Temos que chegar a uma solução nos temas que estão na agenda para ter um acordo", acrescentou.
Após vencer na meia-noite de ontem o prazo estipulado para se conseguir um pacto nuclear com o Irã, as partes retomaram hoje os contatos.
Os ministros de Relações Exteriores da Alemanha, Reino Unido e Irã, além da chefe da diplomacia europeia e dos Estados Unidos, estão em Lausanne, enquanto os ministros da Rússia, França e China retornaram para seus respectivos países.
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