UND: A Resposta kkk .Ficando sókacos kkkk
Há dias, tornou-se conhecida também a intenção do Japão
de construir uma estação de radar na ilha de Yonaguni, situada a 150 km
das ilhas disputadas, o que provocou declarações duras da parte
chinesa. Tudo isso voltou a atrair atenção de analistas a perspectivas
do possível conflito armado entre a China e o Japão.
As
ilhas de Senkaku (Diaoyu) são no fundo enormes rochas que sobressaem de
água e não apenas são pequenas, mas têm também um relevo muito complexo.
Sua ocupação militar em sentido habitual da palavra não tem sentido.
Efetivamente, como poderia ser uma ação voltada para estabelecer
controle sobre as ilhas, o maior das quais tem uma área um pouco
superior a 4 quilômetros quadrados e a segunda maior ilha pelo
território constitui cerca de 1 quilômetro quadrado?
De
fato, participantes de litígios territoriais no mar da China Oriental
ocupavam também ilhas menores, construindo nelas obras de concreto à
semelhança de fortificações medievais. Mas estas estruturas são
destinadas principalmente para uma fixação política da situação já
existente, não podendo resistir a um sério ataque. Além disso, a
construção de quaisquer obras permanentes exige muito tempo.
No
caso de a China ou o Japão tentarem instalar unidades terrestres nas
ilhas, estas forças não terão qualquer importância militar. Por causa da
pequena superfície e do relevo incômodo, elas não poderão fixar-se,
mascarar-se, desenvolver infraestrutura necessária e desdobrar armas
pesadas. Serão alvos para a aviação com bombas e foguetes de alta
precisão.
Deste modo, a ocupação física das ilhas será
apenas um ato simbólico sem qualquer importância militar. Provavelmente,
na operação não serão utilizadas forças consideráveis. Pelo visto, as
ilhas poderiam ser ocupadas em resultado de um reide instantâneo de um
destacamento especial pouco numeroso que içará bandeira e,
possivelmente, ficará nas ilhas para demostrar que elas não serão
rendidas sem combate. Este será em primeiro lugar um passo político e
não militar e o próprio destacamento deixará de existir no caso da
continuação do conflito.
Nesta incursão rápida poderiam
ser utilizados helicópteros de baseamento terrestre ou naval.
Provavelmente, partindo dos objetivos da luta pelas ilhas, o Japão tem
planos de comprar aos EUA aeronaves militares multifunção MV-22 Osprey,
capazes de efetuar pousos e decolagens verticais e em terreno curto.
O
adversário poderia tentar evitar a escalada do conflito e arrebatar as
ilhas utilizando seus destacamentos especiais, mas tais atos são
arriscados. Em sentido militar, a luta por estas ilhas pequenas só pode
decorrer em forma de uma batalha aérea e marítima, em que são
inevitáveis perdas consideráveis das partes. Por outro lado, esta seria
uma batalha entre grandes frotas comparáveis pelo nível técnico, que não
aconteceu desde os tempos da Segunda Guerra Mundial. Os confrontos
navais no quadro de conflitos locais (guerras árabe-israelitas,
indo-paquistanes as e das Malvinas) tiveram escala limitada e decorreram
frequentemente em condições de desequilíbrio brusco das forças das
partes.
Uma verdadeira batalha naval pode levar aos
resultados inesperados e imprevisíveis e por isso nenhuma parte terá
certeza da vitória. Muitas tecnologias e ações táticas, ensaiadas em
testes e manobras, podem falhar, como já acontecia várias vezes em
guerras do século XX. A compreensão disso pode ser o melhor fator de
dissuasão para as partes conflituantes.
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