23 de abril de 2014

Parecem que querem mesmo tacar fogo no pavil

Kiev reinicia operação contra os manifestantes no leste da Ucrânia
 









  RIA Novosti

23 de abril de 2014
 
MOSCOU, 23 de abril (RIA Novosti) - A operação militar lançada por autoridades ucranianas no início deste mês contra manifestantes no leste da Ucrânia, mais uma vez entrou em uma fase ativa, o Serviço de Segurança da Ucrânia disse a  RIA Novosti  na  quarta-feira.
O regime de Kiev anunciou no início que haveria uma pausa na operação durante os feriados de Páscoa, de acordo com um acordo alcançado em Genebra na semana passada que era para  acalmar o conflito em curso no país.
  "A operação retornará novamente para uma fase ativa como foi declarado ontem", disse o gabinete de imprensa do Serviço de Segurança.
Os detalhes da operação deverão ser anunciados em uma coletiva no centro anti-terrorista do país nesta quarta-feira.
Na terça-feira, da Ucrânia o  presidente interino golpista Oleksandr Turchynov exigiu que os serviços especiais retomem a operação no país do leste, onde os manifestantes foram reunindo em apoio à federalização desde março.
Em uma conversa por telefone com o secretário de Estado, John Kerry na quarta-feira, o chanceler russo, Sergei Lavrov, exortavam Kiev para cumprir imediatamente com o contrato de 17 de abril de Genebra e cancelar a ordem de usar a força militar contra a população do leste do país.
O Ministério da Defesa ucraniano recusou-se a comentar e não deu os detalhes da operação.
Quinta-feira passada, os principais diplomatas da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e da União Europeia concordaram em chamar as partes na Ucrânia a abster-se da violência, do extremismo e provocações, desarmar os militantes e iniciar um diálogo nacional sobre a reforma constitucional.
 Em violação do acordo, um grupo de homens armados desconhecidos, supostamente membros do grupo de extrema-direita, setor direita, matou pelo menos três pessoas em um ataque mortal em um posto de controle perto de Slaviansk.  O Ministério das Relações Exteriores da Rússia rejeitou o ataque como "provocação" que apontava para a relutância de Kiev para desarmar os nacionalistas e extremistas.

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