Turkey rebate o presidente francês sobre advertência contra 'Invasão' da Síria
31 de janeiro de 2018
A Turquia lançou sua operação na Síria em 20 de janeiro e enfatizou repetidamente que a campanha não ameaça de modo algum a integridade territorial da República Árabe.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, criticou o presidente francês, Emmanuel Macron, dizendo que ele tem um "entendimento falho" da campanha antiterrorista de Ancara, denominada "Olive Branch".
Segundo o primeiro ministro, "o mundo inteiro sabe e deve saber que o Peru não opera com a mentalidade de um invasor".
A afirmação veio em resposta à observação de Macron: "Se se verifica que esta operação leva outra vez além de lutar contra uma potencial ameaça terrorista para a fronteira turca e se torna uma operação de invasão, [então] isso se torna um problema real para nós".
"Eu imediatamente pedi precaução e restrição e expressei essa preocupação durante as primeiras horas [desta ofensiva]", disse Macron a Le Figaro.
Segundo Macron, a operação turca "implica ter discussões e decisões tanto entre europeus, mas mais amplamente entre aliados, porque altera a natureza dessa incursão turca e é por isso que volto a falar nos próximos dias com Erdogan".
Anteriormente, o presidente francês expressou a preocupação de Paris sobre a situação humanitária na Síria na sequência da ofensiva de Ancara, no entanto, reconheceu as "necessidades de segurança" do turco.
Desde 20 de janeiro, a Turquia está realizando uma operação militar no Afrin da Síria, uma área é controlada pelas milícias do YPG afiliadas às forças democráticas da Síria e americanas, que Ankara considera estar vinculada com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tem travado um conflito armado na Turquia buscando autonomia e direitos iguais para os curdos no país.
As autoridades turcas enfatizaram que sua campanha militar visa exclusivamente garantir as fronteiras do país em meio à ameaça terrorista. De acordo com Ancara, o exército turco e seus rebeldes aliados do exército sírio livre não lutarão contra Damasco durante a campanha, que em direção à integridade territorial da Síria. Contudo, condenou firmemente a operação como um assalto à soberania da Síria. Moscou, por sua vez, exortou todas as partes a exercer moderação e pediu o respeito pela integridade territorial da Síria.
A campanha militar turca em Afrin e nas regiões próximas foi lançada depois que os EUA anunciaram seus planos para treinar uma força fronteiriça de 30.000 soldados no norte da Síria, principalmente de combatentes do YPG, que são considerados terroristas por Ankara. O movimento de Washington foi severamente criticado pela Turquia, com o presidente Erdogan ameaçando "estrangular" a formação do "exército terrorista". Dentro de uma semana após o anúncio, Ankara lançou uma ofensiva no enclave curdo da Síria de Afrin com o nome de código Olive Branch e visando eliminar os terroristas na região.
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