Trump e Netanyahu ignoraram a crise russo-israelense até depois de um encontro de PM-Putin

O acordo de desconstrução que cobre a coordenação militar russo-israelense para as operações de Israel na Síria deve ser alterado.
Os arranjos atuais seriam observados até a reunião dos líderes russo e israelense.
Os dois também decidiriam como - e se - a entrega de mísseis de defesa aérea russos S-300 à Síria se encaixaria com os novos arranjos de coordenação.
A questão da crise israelense-russa foi, portanto, deixada de fora de sua agenda quando Trump e Netanyahu sentaram-se à margem da Assembléia Geral da ONU, aguardando a última entrevista com Putin. Ambos estavam otimistas em relação a Putin tomando a decisão certa de cancelar a entrega de mísseis S-300 para a Síria e removê-lo como um problema. Mas desde a quarta-feira, todas as bolas ainda estavam no ar, uma distração era necessária para afastar os repórteres do cheiro. "Eu gosto de uma solução de dois estados", disse o presidente dos Estados Unidos em tom de brincadeira, em referência à disputa entre israelenses e palestinos. Isso serviu ao propósito. Os repórteres saíram com uma nova manchete em terreno familiar sem fazer perguntas estranhas sobre a nova crise que ainda persiste no Oriente Médio.
O Irã dominará o discurso de Netanyahu na ONU na quinta-feira depois de suas reuniões com vários líderes mundiais. O líder palestino, Mahmoud Abbas, fala mais cedo, após um grande esforço para atrair a atenção internacional de volta à questão palestina.
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