15 de setembro de 2018

OEA não descarta invasão dos EUA na Venezuela

Chefe da OEA não descarta invasão militar da Venezuela - relatórios

Protesters clash with riot police during a rally to demand a referendum to remove Venezuela's President Nicolas Maduro in CaracasO chefe da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, alertou na sexta-feira que a solução militar da crise econômica e política da Venezuela não deve ser descartada, informou a AFP.

"Com relação a uma intervenção militar visando derrubar o regime de Nicolas Maduro, acho que não devemos excluir nenhuma opção", disse Luis Almagro à AFP na cidade colombiana de Cucuta, perto da fronteira com a Venezuela.

O chefe da OEA chegou a Cucuta para monitorar a situação em torno do afluxo de refugiados venezuelanos. Almagro destacou que a situação em Cucuta ilustra a “falsidade da ditadura venezuelana”.

No início de julho, a mídia norte-americana informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia deliberado com seus assessores de política externa sobre a possibilidade de invadir a Venezuela em resposta a uma crise em curso no país latino-americano.

O líder socialista venezuelano, Nicolas Maduro, por sua vez, pediu que os militares do país estejam preparados para repelir com brutalidade a agressão dos EUA após os relatos sobre Trump considerar seriamente a possibilidade de invasão da República Bolivariana.
Na semana passada, o New York Times relatou, citando fontes norte-americanas e venezuelanas, que o governo Trump havia discutido com rebeldes oficiais militares venezuelanos planos para derrubar o presidente do país, Nicolas Maduro.

Em 4 de agosto, Nicolas Maduro estava participando de uma parada militar na capital do país, Caracas, quando sua caixa foi atingida por uma explosão causada por dois drones carregados de bombas, deixando Maduro ileso, mas vários soldados feridos. Maduro acusou a Colômbia de orquestrar o ataque e acrescentou que alguns dos suspeitos residiam nos Estados Unidos. Washington e Bogotá negaram qualquer envolvimento no incidente.

A Venezuela vem enfrentando uma crise política e econômica em meio a uma queda global nos preços do petróleo e das sanções dos Estados Unidos, depois que Washington impediu que seus investidores comprassem a dívida venezuelana e proibiu a negociação em moedas digitais venezuelanas.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Garrett Marquis, afirmou à luz dos relatos da mídia que os planos de invasão dos Estados Unidos estão comprometidos com a política que prevê o retorno pacífico da Venezuela à democracia.

Em julho, o enviado russo em Caracas, Vladimir Zaemsky, não descartou em seus comentários ao Sputnik que os Estados Unidos poderiam ir além de apenas ameaças e realizar uma intervenção militar em grande escala na Venezuela.

2 comentários:

sergio hugo disse...

A Venezuela vem enfrentando uma crise política e econômica em meio a uma queda global nos preços do petróleo?? queda global nos preços do petróleo?? como assim?? já não suporto pagar a gasolina mais cara do mundo no Brasil

Marcelo disse...

A nossa gasolina e cara por 2 motivos, 1- exportamos petróleo e compramos gasolina, 2- nossa carga tributária é uma das mais altas do mundo.