26 de março de 2015

A disputa pelas Falklands


 Ministro das Relações Exteriores da Argentina critica Grã-Bretanha pelo aumento da capacidade militar nas Falklands
 

  •   Artigo por: PETER PRENGAMAN e PAUL BYRNE,
  •  Associated Press
  •   26 Março 2015 
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Map: Falkland Islands
Buenos Aires , Argentina - O ministro das Relações Exteriores da Argentina na quarta-feira criticou a Grã-Bretanha para a construção de sua capacidade militar nas ilhas Malvinas em disputa, um pequeno aumento que causa uma grande agitação no país sul-americano.
Ministro das Relações Exteriores Hector Timerman disse que a decisão da Grã-Bretanha ressaltou a sua indisponibilidade para negociar em face de resoluções da ONU exortando os dois países a fazê-lo.
Não é apenas uma provocação para a Argentina, mas também é um insulto para as Nações Unidas", disse Timerman a estação local Radio Del Plata.
  Timerman disse que a decisão foi um caminho para a Grã-Bretanha para justificar a aumentar o seu orçamento militar, uma acusação feita por outros funcionários argentinos.
A Argentina não tem planos para um conflito com qualquer país, enquanto a Grã-Bretanha está continuamente em guerra em algumas partes do mundo", disse Timerman.
Na terça-feira, o secretário de Defesa britânico Michael Fallon disse que os militares acrescentarão dois helicópteros de transporte e um sistema de comunicações aprimorados para seus sistemas de defesa nas ilhas.
As ilhas  a cerca de 300 milhas (500 quilômetros) a leste da Argentina são reivindicadas por Grã-Bretanha e Argentina.  Eles brigaram pela remoto arquipélago em 1982, após tropas argentinas invadiram-nas.
  Enquanto a disputa sempre atinge um máximo na Argentina, Grã-Bretanha tem dito repetidamente que a questão da soberania já foi decidido. No referendo de 2013, a grande maioria dos residentes Falkland votou para continuar a ser um território britânico. As ilhas têm uma população de cerca de 2.563 pessoas, de acordo com o censo de 2012.
Várias resoluções da ONU pediram que os dois países para negociar.  Argentina reivindica que a Grã-Bretanha roubou o território, colocando uma guarnição naval lá em 1833.
A última escalada começou no início da semana em meio a reportagens na Grã-Bretanha que a Argentina tensiona alugar vários aviões militares de longo alcance da Rússia.  O governo argentino na quarta-feira negou que tal acordo foi planejado.
O ministro da Defesa Agustin Rossi disse que a Argentina está pensando em  atualizar seus aviões de combate em envelhecimento e está a considerar propostas da China, Espanha e Israel. Aviões russos "nunca foram considerados," segundo Rossi  ao site de notícias local Infobae.com.

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