27 de março de 2015

Brasilapso: Isso é Brasil

Brasil: Vítima de Vulgar keynesianismo
 
 
Recessão do Brasil está se aproximando enquanto a inflação está em alta
Brazil: Victim of Vulgar Keynesianism
Image Credits: JustoRuiz, Wiki Commons

by Antony P. Mueller | 

Mises.org | 27 de Março , 2015

Todos os caminhos levam a keynesianas estagflação. Esse foi o caso na Europa e nos Estados Unidos na década de 1970, quando ambos  em estagnação e inflação atingindo as economias ao mesmo tempo.

Atualmente, este é o caso do Brasil.

Desde que chegou ao poder em 2003, o governo trabalhista brasileira tem religiosamente implementado a doutrina política econômica de crescimento por gastar. Agora, o país caiu em estagnação com uma recessão, enquanto a inflação está em ascensão. Todos os indicadores econômicos piscar luzes vermelhas: do crescimento económico à inflação e à taxa de câmbio, de produtividade ao investimento e à produção industrial.

Booms e Bolhas, Brazilian Style

Mais uma vez, as políticas keynesianas levaram a estagflação. Na realidade finalmente se instalou. A ilusão da riqueza fácil é quebrada. A arma é de admirar keynesiana tornou-se impotente. As equipes de Política Econômica do Ministério da Fazenda e do Banco Central não têm noção do que fazer agora. Afinal, eles sabem de nenhuma outra doutrina de política econômica do que para estimular a economia, gastando cada vez mais. No entanto, com os cofres do governo vazia e inflação alta e crescente, os instrumentos de política de gastos deficitários e expansão monetária ter ficado sem combustível. Condições externas favoráveis, como o boom da China e alta demanda por commodities se beneficiaram da economia brasileira durante a presidência de Luiz Inácio "Lula" da Silva. Esses fatores externos, juntamente com enormes estímulos internos acelerado crescimento econômico. Com o fim do boom das commodities e do abrandamento do crescimento económico na China, o ambiente de fatores externos não ajudou quando ao mesmo tempo o consumo interno atingiu a parede, como os consumidores tinham de escalar para trás junto com o governo como o peso da dívida se aproxima de seu limite.

No início de 2015, tornou-se óbvio que o país tem vivido em um mundo ilusório sob o Partido Trabalhista ao longo dos últimos 12 anos. Agora, parece uma piada que o presidente Lula uma vez anunciou que a economia do Brasil estava prestes a ultrapassar a do Reino Unido e desde então movimento ascendente na escada das grandes economias. No entanto, quando foi anunciado em 2007 que o Brasil era para sediar o Campeonato Mundial de Futebol em 2014 e quando, em 2009, o Comitê Olímpico selecionado Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos em 2016, parecia que o reconhecimento internacional muito querido das realizações do presidente teve chegou. O júbilo em casa foi totalmente compensada pela exuberância no exterior sobre como Lula levaria o Brasil no século XXI.

Tanto quanto muitos brasileiros não querem reconhecer, observadores estrangeiros, também, fechar os olhos para o fato de que o Partido Trabalhista Brasileiro vem praticando uma das mais cruéis formas de keynesianismo. O tipo brasileiro do keynesianismo é profundamente misturado com o marxismo de Michal Kalecki. Na Europa e nos Estados Unidos restos de uma economia sólida sobreviveu no início da "nova economia", e mais tarde recuperado parcialmente princípios clássicos e neoclássicos. No Brasil, houve uma vitória quase completa de "kaleckiana keynesianismo" com a maioria dos outros tipos de macroeconomia deixam de lado.

Pode o Governo transformar pedras em pães?

Ainda hoje, o economista polonês Kalecki ainda é tido em alta estima em algumas das mais importantes universidades brasileiras. A versão de "keynesianismo" que ele desenvolveu na década de 1930 tornou-se o paradigma principal para elaboração de políticas económicas ainda que este tipo de macroeconomia carece de qualquer micro-fundação e é em grande parte vazio de conteúdo realista. A versão kaleckiana do keynesianismo leva os símbolos macroeconômicas para real e por movimentá-las de acordo com as regras básicas da álgebra, o modelo finalmente é levado à conclusão de que "os trabalhadores gastam o que ganham", enquanto "os capitalistas ganham o que gastam" ( como esta teoria já foi resumido por Kaldor).

Kalecki e seus seguidores marxistas, consequentemente, decidiu que, quando o Estado assume a função capitalista, o governo poderia gastar o país a riqueza, enquanto os trabalhadores iria receber seu quinhão como consumidores. Ainda mais do que Keynes, o evangelho de Kalecki pregou que seus crentes poderia transformar pedras em pão. Os gastos do governo para qualquer efeito combinado com o consumo de massa prometeu uma maneira mais agradável para a prosperidade. Esta promessa tem sido o princípio política econômica do governo do Partido Trabalhista Brasileiro ao longo dos últimos 12 anos.

Durante grande parte dos dois períodos presidenciais de da Silva a partir do início de 2003 até o final de 2010, a receita kaleckiana-keynesiana parecia funcionar. O governo brasileiro sob o ex-líder sindical passou, os consumidores consumido, e que a economia cresceu. Ao mesmo tempo, a inflação dos preços manteve-se moderada e a taxa de desemprego caiu. Não é à toa que o presidente Lula obteve grande popularidade durante seus dois mandatos e que o Partido Trabalhista de Lula permaneceria no poder quando seu sucessor escolhido a dedo venceu as eleições para a presidência em 2010 e em 2014.

Dilma Rousseff, no entanto, um político de profissão e ex-guerrilheiro urbano, teve dificuldades para vencer as eleições. Ao executar para o seu segundo mandato, nuvens escuras começaram a ofuscar o otimismo ainda flagrante do partido no poder. Em 2011, a taxa de crescimento econômico começou a cair. O governo primeira escovado-lo como um mergulho temporário, no entanto, quando a taxa continuou a diminuir ainda mais em 2012, o governo começou a entrar em pânico. Com a eleição chegando, em 2014, o governo fez o que a receita kaleckiana-keynesiana prescreve e acelerou ainda mais suas políticas expansivas. Isso pode ter vencido a eleição para ela, mas o preço a pagar veio em alta mais tarde.

Desilusão em conjuntos

Agora, no início de 2015, a desilusão foi totalmente definida. As pessoas se sentem enganados pelo falso otimismo do governo. O escândalo de corrupção da companhia petrolífera brasileira Petrobras, juntamente com as condições econômicas em deterioração rápida dirigi mais de um milhão de brasileiros às ruas em 15 de março, em protesto contra o governo.

O que muitos dos manifestantes não conseguem ver, no entanto, é que o Brasil precisa de mais do que apenas uma mudança de governo. O país precisa de uma mudança de mentalidade. A fim de obter para o caminho da prosperidade, o Brasil tem de se desfazer de sua ideologia econômica predominante. O Brasil tem de se livrar de sua tradição de gastos perdulários do governo e dinheiro fácil, o envolvimento do Estado de inspiração marxista na economia, e do protecionismo que tinha vindo com a adoção de Cepalism (o conceito de política económica da Comissão Econômica da América Latina). Não circunstâncias especiais estão no cerne do atual mal-estar, mas as ideias erradas sobre a política econômica.

O Brasil precisa de uma enorme dose de liberalização econômica para encontrar o seu caminho para sair da crise atual. Menos intervenção estatal e muito mais liberdade de fazer negócios devem ser os primeiros passos. Para que isso aconteça é necessária uma mudança de espírito. Os brasileiros devem se abrir para uma alternativa para além do capitalismo de estado. Brasil deve abraçar laissez-faire, a fim de prosperar.

Esta tarefa é enorme e não muito diferente de eleições anteriores, quase todos os partidos atualmente representados no Congresso brasileiro pertencem à esquerda e da extrema esquerda. Não há nem um verdadeiro conservador nem um partido político autêntico pró-mercado. Esta situação é mais do que peculiar porque, como as pesquisas mostram consistentemente, a maioria dos brasileiros localizar sua orientação política na centro-direita e em favor do livre mercado.

Marxismo ainda domina a Universidades

A razão para esta discrepância reside no fato de que a esquerda domina o ensino superior, em particular na ciências sociais, economia e direito. É a partir deste grupo que a maioria dos ativistas políticos vir. Quando a ditadura militar terminou em 1984, o sistema universitário caiu sob o controle quase completo por esquerdistas de todos os tipos. Desta forma, a vida acadêmica é ideologicamente muito diferente do resto da sociedade brasileira, onde o senso comum ainda tem prevalecido.

Felizmente, a evolução intelectual já não é em grande parte dependente de academia. Enquanto a marca kaleckiana do keynesianismo e do marxismo ainda domina as universidades, um movimento libertário forte está em ascensão liderado pelo Instituto Mises Brasil. Os jovens em particular rebanho para este site como o andarilho proverbial no deserto em busca de água. No passado, as mudanças de mentalidade levou décadas e até séculos, a fim de se desdobrar.

Hoje em dia, com a internet, as idéias têm um mercado próprio, com acesso gratuito para todos. Deve ser fácil para os brasileiros a aprender que não é o suficiente para ser alimentado com o atual governo, mas é chegada a hora de transformar o capitalismo de estado do país em um sistema de livre mercado, a fim de prosperar.

Um comentário:

Aedo Sebastião de Siqueira disse...

O que voce não considera é que o Brasil e o mundo estão sob ataque frenético das geopolíticas dos EUA e Europa mais o Japão.
Querem levar todos à falência juntos: a financiarem a sua dívida interna e externa a qualquer preço inclusive à guerra nuclear. Será que não podem pensar por si mesmos ao invés de crer na mídia prostituta!