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A Edição anual da The Economist, ‘O Mundo em 2017’, prevê que a revolução estará no ar em 2017, citando o centenário da revolução russa e as repercussões da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Daniel Franklin, editor de O Mundo em 2017, afirmou: “Os americanos votaram por uma ruptura drástica, que irá causar ondas de choque em todo o mundo. Com seu olhar voltado para questões internas, os Estados Unidos incomodarão seus aliados na Europa e na Ásia que dependiam do apoio estabilizador dessa superpotência”.
O Mundo em 2017 explora diferentes regiões do mundo e afirma que:
• A Europa sentirá o impacto da vitória de Trump ao longo do ano. A escala dos votos de protesto será observada de perto nas eleições presidenciais da França e nas eleições parlamentares da Alemanha e da Holanda. A Grã-Bretanha iniciará formalmente seu processo de divórcio da União Europeia, que será disputado amargamente tanto interna quanto externamente.
• A possibilidade de confronto nuclear é perturbadoramente alta, já que Vladimir Putin tem sido cada vez mais imprudente, e sua intenção de recuperar o status de grande potência da Rússia tem trazido à tona sua tendência a correr grandes riscos; A Coreia do Norte representa uma ameaça nuclear diferente, pois continua realizando testes nucleares e desenvolvendo a capacidade de reduzir o tamanho das ogivas para que caibam em mísseis. 
• Na China, Xi Jinping fará uso do congresso quinquenal do Comitê Central do Partido Comunista para alcançar suas próprias ambições imperiais.
• Haverá uma revolução no mercado de trabalho como um todo, motivada, principalmente, por avanços tecnológicos. Novos tipos de cargo, desde operadores de drone até “soldados robôs” e designers de moda virtual, proporcionarão oportunidades. A inteligência artificial terá uma influência cada vez maior na vida das pessoas. Cada vez mais computadores oferecerão seus serviços altamente eficientes como assistentes pessoais digitais.

Entretanto, O Mundo em 2017 também menciona que os jovens ficarão menos preocupados com estas ondas de mudança e mais interessados em utilizá-las para definir o futuro. E em uma seção especial da edição deste ano, diversos artistas, ativistas, empreendedores e inovadores emergentes, todos nascidos após 1985, foram convidados a fazer suas previsões para 2017 e além.
O Mundo em 2017 também compartilha as previsões de líderes corporativos, políticos, científicos e artísticos, que falam sobre suas ideias para 2017:
• Justin Trudeau, primeiro ministro do Canadá, explica por que seu país não focará em questões internas em um momento em que a globalização é criticada
• Hiroshi Mikitani, CEO da Rakuten, afirma que a fim de reinventar sua economia, o Japão precisa de menos regulamentação e mais estrangeiros
• Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan, espera que a reforma ganhe força
• Jin Liqun, presidente do Asia Infrastructure Investment Bank, explica por que sua nova instituição irá inovar e colaborar 
• Yvonne Chaka Chaka, cantora e fundadora da Princess of Africa Foundation, defende que o mundo deve romper as barreiras que impedem as mulheres de terem sucesso 
• George Clooney e John Prendergast, cofundadores da Sentry, afirmam que o combate à corrupção é o segredo para a paz no Sudão do Sul e além
• Maria Alyokhina, integrante da Pussy Riot, reflete sobre o que significa a revolução nos dias de hoje
• Sadiq Khan, prefeito de Londres, afirma que as cidades estão definindo o futuro cada vez mais, e deveriam controlar melhor seus gastos
• Sir Martin Sorrell, CEO da WPP, lamenta que a aversão ao risco esteja reduzindo o universo corporativo, mas afirma que o pensamento a longo prazo pode retornar
• Ray Dalio, Fundador da Bridgewater Associates, explica por que a década de 30 dá dicas sobre o que podemos esperar para a economia no futuro
• Yuri Milner, empreendedor e físico, espera que a curiosidade com relação à ciência aumente
• Susan Wojcicki, CEO do YouTube, prevê que a maior flexibilidade e variedade de opções transformarão os hábitos de visualização das pessoas

O Mundo em 2017 pode ser encontrado nas bancas de jornal, no site http://www.theworldin.com/, e no aplicativo O Mundo em 2017 (“The World in 2017”) disponível na loja iTunes e no Google Play.
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