21 de janeiro de 2022

As percepções de Biden sobre Ucrânia e segurança com a Rússia




Biden diz que há 'espaço para trabalhar' com a Rússia sobre questões da Ucrânia


O presidente disse que 'não é provável' que a Ucrânia se junte à Otan em um futuro próximo
Por Dave De Camp


Em uma entrevista coletiva na quarta-feira, o presidente Biden disse que há “espaço para trabalhar” com o presidente russo, Vladimir Putin, nas garantias que Moscou está buscando na Ucrânia.

Putin quer que os EUA garantam que não enviarão mísseis para a Ucrânia e que Kiev nunca se juntará à OTAN. Biden disse que os EUA e a Rússia podem “resolver algo” sobre a questão das implantações de mísseis.

Em relação à Otan, Biden sinalizou que não se comprometeria com a adesão da Ucrânia, mas disse que é improvável que Kiev se junte à aliança militar tão cedo. “A probabilidade de a Ucrânia se juntar à Otan no curto prazo não é muito provável”, disse Biden.
A Rússia provavelmente não aceitará uma promessa verbal de Biden sobre a expansão da OTAN, considerando que os EUA quebraram uma promessa semelhante que foi feita no final da Guerra Fria. O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, deixou claro na quarta-feira que a Rússia quer garantias “imperdíveis” sobre a expansão da OTAN.
O secretário de Estado Antony Blinken se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Genebra na sexta-feira para continuar o diálogo sobre as preocupações de segurança de Moscou.
Biden também continuou a narrativa de que Putin está planejando invadir a Ucrânia, uma acusação que Moscou nega. "Meu palpite é que ele vai se mudar, ele tem que fazer alguma coisa", disse ele, acrescentando que seria um "desastre" para a Rússia "invadir ainda mais a Ucrânia".

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