Mundo em Guerra: Série de Notícias Alarmantes que são Silenciadas nos Grandes Meios de Comunicações
26 e outubro de 2016
Nestas últimas semanas, estamos vivendo uma situação altamente suspeita a nível de informação.
Poderíamos dizer que atualmente, há pessoas que vivem em dois mundos totalmente diferentes, dependendo do fato ignoram as notícias que lhes são oferecidas pelos meios de comunicação em massa ocidentais, especialmente a televisiva, ou buscam informação em meios não ocidentais ou em meios alternativos baseados na Internet.
Dependendo de onde se informam, haverão pessoas que acreditem que o mundo está a bordo de uma guerra nuclear, enquanto que outras apenas ouvem falar de um país chamado Síria, que nem sabem onde se situa, enquanto continuam enchendo a pança de fast food diante de seus televisores.
Notícias alarmantes que "passaram despercebidas"
Por exemplo, podemos encontrar informações altamente alarmantes como as deste artigo no site norte-americano The Daily Beast:
Rússia constrói refúgios para um potencial ataque nuclear
Os administradores do Zenit Arena, um grande estádio construído em San Petersburgo, recebeu uma carta oficial do Ministério de Situações de Emergência na semana passada, exigindo que se construam imediatamente refúgios para tempos de guerra.
O estádio, em construção para a próxima Copa do Mundo de 2018, encontra-se fora dos limites da cidade, mas em caso de um ataque nuclear, estaria dentro da "potencial área de destruição de guerra e de chuva radioativa".
A última vez que os russos ouviram falar de suas autoridades sobre um possível ataque nuclear foi há 20 anos, e tudo parecia muito improvável. Agora, ao que parece, o Kremlin não está mentindo.
Na verdade, tal e como afirma Sergei Markov, membro da Câmara Cívica, uma instituição estatal com sede em Moscou:
"Estas são as tensões mais graves entre Moscou e Washington em décadas. A guerra poderia começar inclusive antes das eleições de novembro nos EUA".
"Eu pessoalmente penso em estocar 200 latas de carne de porco para estar pronto para uma potencial guerra", declarou Markov ao The Daily Beast em um entrevista,, "e aconselho ao mundo todo que faça o mesmo".
Vadim Dengin, parlamentário da Duma russa, disse que esperava que não houvesse guerra com os Estados Unidos: "Não posso entender o por quê o Ocidente não nos deixa em paz. Os americanos deveriam se dar conta de que também verão seus próprios filhos buscando refúgios, se realmente forem atacar a Rússia".
Na quinta-feira, Vladimir Gladkov, um estudante de 19 anos de idade, disse que ouviu um vizinho seu dizendo que o refúgio anti-aéreo mais próximo do seu bloco de apartamentos era a estação do metrô Kitai Gorod.
Na semana passada, uma cidade de mais de 1 milhão de pessoas na região dos Urais, preparou refúgio "para que os empregados continuassem trabalhando em tempos de guerra", segundo informou o canal estatal da Rússia.
Os técnicos do Ministério de Situações de Emergência inspecionaram um dos refúgios para garantir que há espaço suficiente, medicamentos e as provisões necessárias para garantir uma sobrevivência imediata; o abastecimento diário de água seria de três litros por pessoa, informou o canal.
Desde quinta-feira de manhã, os ativistas receberam caixas com alimentos para bebês, sacos de plásticos cheios de fraldas e roupas de abrigo da ONG Russia Behind Bars, dedicada ao apoio aos convictos russos durante os últimos oito anos.
Olga Romanova
Segundo Olga Romanova, chefe da ONG de ajuda aos presidiários: "Não há possibilidade de sobreviver em cárcere. (em caso de guerra), os prisioneiros russos estarão condenados, todos os presos se dão conta disso".
Por outro lado, Romanova disse que sabia exatamente onde iria e o número de minutos que precisaria para chegar em seu refúgio em caso os mísseis da OTAN se voltassem contra Moscou.
"Se bombardeassem Moscou, eu poderia chegar à estação de metrô Taganka em 5 minutos", disse Romanova ao The Daily Beast. "Meu marido e eu temos discutido e decidido que somente nós levaríamos um par de garrafas de água e os passaportes".
Em outros site alternativos, como o também norte-americano SHTFplan.com, encontramos títulos tão alarmante como o seguinte: "A bordo da guerra mundial: As hostilidades começaram... pouco tempo antes dos mísseis começarem a voar".
Em tal artigo, sobretudo nos chamou a atenção uma informação do site de Steve Quayle (sempre sensacionalista, deixa amplo espaço para a dúvida), que diz o seguinte:
Postado Anonimamente:
"Faço visitas habituais a Diego Garcia (ilha do Oceano Índico) a cada 6 semanas para realizar tarefas de manutenção de equipamentos como contratista particular.
Algo grande está acontecendo, a ilha possui mais aviões que em qualquer outra época nos últimos 9 anos. Eles bloquearam algumas vias de acesso e agora estão pousando aeronaves nas estradas. Eles instalaram barreiras ao redor da áreas ocupadas pelos aviões.
Imagem da Base Aérea em Diego García
Eles instalaram quartéis temporários por todas as partes e toda uma cidade de tendas repleta de pessoas da manutenção das Forças Aéreas e das Forças Armadas se instalaram.
Nunca tinha visto bombardeiros B1 e B2 ali ao mesmo tempo.
Na realidade, nunca tinha visto mais de um na base. As medidas de segurança são tão estritas que tenho que mostrar minha identificação pelo menos 8 vezes ao dia. Meu companheiro de trabalho esteve na Força Aérea e me disse que parece que há armas nucleares armazenadas na base.
Pude ver ao menos uma dúzia de aviões de reabastecimento aéreo em solo.
O campo de aviação experiencia uma decolagem ou uma aterrizagem a cada 15 minutos, e está muito ocupado. Nosso próprio voo teve que esperar em fila na pista para decolar um bom tempo. Nunca tivemos que esperar antes.
A marinha tinha as docas cheias de barcos e entre 6 e 8 a mais estavam amarrados próximos à costa.
Vimos muitos paletes de bombas sendo descarregados de um dos barcos. Haviam vários B-52 próximos que foram pintados de preto. Nunca havia visto algo assim.
14 de Outubro de 2016″
Evidentemente, não há nem uma única prova que possa respaldar informações como esta que o site de Steve Quayle oferece.
Mas aí está, já que alguém acredite que possa estar certa; sempre devemos deixar um espaço para dúvida razoável, tanto a favor como contra qualquer informação.
Outra notícia que encontramos em um artigo no site Global Research, intitulado: "A guerra entre os EUA e Rússia pode ocorrer mais cedo ou mais tarde. "O perigo de uma guerra nuclear".
A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), decretou uma área de exclusão aérea sobre as distintas partes do estado de Montana no último sábado, 15 de outubro.
A FAA disse que os mísseis militares americanos estavam sendo lançados em março de um conjunto de "operações especiais", apesar de que os únicos mísseis que existem em Montana são mísseis armados com ogivas nucleares.
Os silos dos mísseis em Montana estão armados com múltiplos veículos de reentrada independentes (MIRV) cada um contendo uma cabeça nuclear de 100 quilotons. Meia hora após o lançamento, cada um dos mísseis lançados é capaz de destruir oito cidades em qualquer lugar da Terra.
Por outro lado, jornais sensacionalistas britânicos como o The Daily Express e o Daily Star (os quais vêm a ser o mesmo), não param de oferecer informações apocalípticas sobre uma iminente guerra mundial.
Por exemplo, em um artigo recente, afirmavam que "uma televisão russa, a NTV, disse explicitamente aos cidadãos que verificassem onde é o refúgio anti-aéreo mais próximo".
Outra notícia ultra-sensacionalista do The Daily Star afirma diretamente que "A marinha dos EUA adverte aos habitantes do Alasca que se preparem para a guerra".
Segundo o Daily Star, um ex-oficial da marinha não identificado teria advertido aos residentes do Alasca para preparar-se para uma invasão em caso de guerra entre os EUA e a Rússia.
O Daily Star informou que um ex-oficial naval de alto sênior sugeriu que a Rússia está se preparando para invadir o Alasca se começar a guerra entre os EUA e a Rússia.
"Estamos a ponto de ser invadidos do Alasca ao Canadá e noroeste dos EUA", disse.
A invasão, segundo o funcionário naval, começará através de uma incursão submarina próxima à cidade de Wasilla, aproximadamente a 69 quilômetros a noroeste de Anchorage, capita do Alasca.
Wasilla está situada ao longo da costa de Knik Arm, um corpo de água que se ramifica na enseada de Cook, que flui até o oeste no Golfo do Alasca.
"Nossa sensação na Marina é que Obama deixou uma área no Alasca indefesa que servirá como uma base avançada de operações quando aTerceira Guerra Mundial começar", sugeriu o funcionário não identificado.
Russos disfarçados de "trabalhadores de manutenção de estradas" têm sido supostamente vistos no Alasca preparando-se para exercer um papel de sabotagem durante uma invasão de grande escala. Estas equipes teriam a função de "interromper as comunicações e apodera-se dos pontos vitais", quando começar a guerra.
Outra fonte anônima afirmou que os russos "vestidos de civis" foram vistos entrando em motéis abandonados e bases militares.
À medida que as tensões entre os EUA e a Rússia aumentam, a Rússia começou a tomar medidas para aumentar sua capacidade militar na região do extremo oriente russo, para contra-atacar as forças militares dos EUA no Alasca.
A Rússia anunciou recentemente seus planos de colocar uma nova divisão militar de defesa costeira ao longo de sua costa oriental em 2018, com algumas tropas que seriam estacionadas aproximadas a 80 quilômetros do Alasca.
No entanto, como aponta o site (também sensacionalista) Infowars, não se pode considerar que o Alasca está desprotegido, tal e como afirma o Daily Star.
No Alasca encontra-se a Base Conjunta Elmendorf-Richardson, a sede do Coando do Alasca, Alasca NORAD, a 4 Brigada de Combate, as Divisões de Infantaria 25 e 11 da Força Aérea, encontram-se em Anchorage.
A Clear Air Force Station da Força Aérea, a qual alberga uma estação de radar desenvolvida para detectar mísseis balísticos intercontinentais e mísseis balísticos lançados de submarinos, e a estação aérea Eareckson, que alberga o sistema de radas Cobra-Dane, também se encontram no Alasca.
Enquanto isso, outros jornais britânicos "muito mais sérios", como o The Independent, se dão ao luxo de publicar, com toda a naturalidade, artigos expondo o melhor país para estar em caso de uma guerra nuclear.
Segundo o jornal, o melhor seria buscar um refúgio no hemisfério sul, para evitar um ataque nuclear direto, pois em tal hemisfério concentram-se os países sem armas nucleares, nem alianças com potências nucleares.
Um mapa expõe em vermelho os países com armas nucleares, em laranja os que hospedam armas nucleares de aliados, e em amarelo os que estão em aliança com países com armamento nuclear.
O jornal conclui que após o ataque, a temperatura na Terra cairia "vários graus" e a produção das colheitas se reduziria substancialmente, por isso seria melhor encontrar terras férteis e abundantes em alimentos.
Por isso, ele conclui que o melhor seria mudar-se para a África do Sul ou América do Sul.
Evidentemente, devemos considerar um caso muito relativo a informações deste tipo.
O que queremos mostrar com todas estas notícias, é o enorme contraste informativo que há atualmente entre os grandes meios de comunicação de massa ocidental e os meios alternativos.
Inclusive um analista tão pouco inclinado ao alarmismo sensacionalista como Thierry Meyssan, coloca em destaque o incrível contraste entre as informações que oferecem alguns meios e outros...
Washington tenta não perder terreno sem ter que desatar a Terceira Guerra Mundial para conservá-la, o qual parece um objetivo impossível de alcançar.
Desde que se rompeu na Síria o cessar fogo do Aid, surgiu um abismo entre o ambiente de despreocupação que as sociedades ocidentais que se empenhem em manter e a grave preocupação das sociedades russas e chinesas.
Em Moscou, a televisão transmite imagens sobre os refúgios antiatômicos e jogos de equipes em campos de obstáculos para entretenimento militar. Enquanto isso, em Washington, burlam a paranoia dos russos que acreditam no possível estalido de uma Terceira Guerra Mundial.
No entanto, os Dois Grandes enviam entre si mensagens que deixam os cabelos em pé.
Os romanos da antiguidade tinham um princípio muito claro: "Se queres paz, prepara-te para a guerra".
O fato é, em suma, é que a população russa se prepara para a guerra - por exemplo, esta semana 40 milhões de russos participaram de exercícios de evacuação de imóveis e de luta contra incêndios - enquanto que no Ocidente as pessoas continuam com os narizes pregados nas vitrines dos centros comerciais.
A questão é que, como dissemos no começo do artigo, estamos experienciando uma situação altamente suspeita a nível de informação.
É tão profundo o contraste informativo entre alguns meios de comunicação, que muitas pessoas podem sentir-se totalmente desconcertadas.
Evidentemente, muitas destas notícias parecem exageros sem nenhum sentido, destinadas gerar um certo estado de alarmismo.
Mas como é lógico, muitos leitores se perguntam: "Se estamos em um perigo tão grande como dizem estes meios de comunicação, por que apenas falam disto na televisão? Se as publicam nos meios alternativos que não chegam às massas, qual objetivo tem de gerar esse estado de alarmismo somente entre as minorias que acessam a estas informações."
E a maioria da população, não ouviu nem uma única palavra sobre o que dizem estas notícias.
Por exemplo, na Espanha, os grandes meios de comunicação informam de forma contínua e incessante sobre as questões de política local, como se não existisse ninguém além de suas fronteiras. Parece que eles apenas se importam com a corrupção do Partido Popular, os patéticos confrontos internos do PSOE ou as opiniões sobre ambos os assuntos das pessoas do partido Podemos y Ciudadanos.
Tudo isso temperado com uma cascada incessante de declarações de politiqueiros insignificantes e mercenários tertulianos de raças distintas. Puro provincianismo de escala nacional.
Os meios de comunicação oficiais das massas, apenas articulam um palavra sobre o crescetne perigo de guerra mundial entre a Rússia e os EUA; e quando dizem algo a respeito, dedicam uma décima parte do tempo que dedicam a falar das abominações de Cristiano Ronaldo.
Enquanto isso, como temos visto, em muitos meios de comunicação alternativos da Internet do mundo todo e, especialmente nos meios não ocidentais e mais pró-russos, cresce o temor ante uma possível Terceira Guerra Mundial; um temor que em alguns casos alcança o nível de paranoia e que está sendo alimentado especialmente em países como o Reino Unido, países escandinavos, Repúblicas Bálticas e nos países do leste da Europa.
Todos os meios de comunicação estão exagerando a situação? Por que razão?
E se não estão exagerando e o perigo for real, então por que nos meios ocidentais, ao menos na Espanha, nos falam de questões tão locais? É estupidez provinciana dos jornalistas ou eles seguem uma diretriz para ocultar a população da magnitude do perigo em escala global?
Realmente, a esta altura não é difícil entender este contraste informativo tão profundo.
Se alguém tiver teorias a respeito, serão bem recebidas...
Participe da discussão no Fórum Anti-NOM.
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