25 de janeiro de 2022

Grupo de aliados dos EUA na NATO continuam escalando tensões com Rússia


 Grupo de países da OTAN, incluindo o Reino Unido, ameaçam a Rússia com sanções "sem precedentes"


Os líderes resolveram continuar coordenando de perto qualquer resposta desse tipo


NATO headquarters AP Photo/Olivier Matthys
NATO headquarters
© AP Photo/Olivier Matthys

LONDRES, 25 de janeiro. /TASS/. Líderes do Reino Unido e de outros importantes Estados membros da Otan concordaram que "um pacote de sanções sem precedentes" deve ser imposto à Rússia se ela invadir a Ucrânia, disse a assessoria de imprensa do primeiro-ministro do Reino Unido em comunicado após uma videoconferência na noite de segunda-feira. "Os líderes concordaram que, caso ocorra uma nova incursão russa na Ucrânia, os aliados devem decretar respostas retributivas rápidas, incluindo um pacote de sanções sem precedentes. Eles resolveram continuar coordenando de perto qualquer resposta desse tipo", diz o comunicado. De acordo com relatos anteriores, a videochamada contou com a presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e dos líderes do Reino Unido, Itália, Polônia, França e Alemanha. Foi fechado para a mídia. Importância da diplomacia Os participantes da reunião destacaram "a importância da unidade internacional diante da crescente hostilidade russa". "O primeiro-ministro sublinhou o custo humano real de qualquer agressão russa e a necessidade de tomar todas as medidas ao nosso alcance para evitar esse resultado", continua o documento. Nesse sentido, os líderes da OTAN concordaram que o caminho da diplomacia com a Rússia continua sendo a prioridade na resolução da situação atual em torno da Ucrânia. "Os líderes enfatizaram que as discussões diplomáticas com a Rússia continuam sendo a primeira prioridade e saudaram as conversas que já ocorreram entre a Rússia e os aliados da Otan", diz o comunicado. Suprimentos de armas Os participantes da discussão "também concordaram que a comunidade internacional não deve tolerar qualquer ação que prejudique a soberania ucraniana". "O primeiro-ministro descreveu as medidas que o Reino Unido tomou para aumentar a capacidade defensiva da Ucrânia", diz o comunicado. O secretário de Estado da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse em 17 de janeiro que seu país elaborou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia, com o objetivo de aumentar as capacidades defensivas do país. Ele disse que a Grã-Bretanha forneceria armas ofensivas antitanque à Ucrânia para ajudá-la a se defender em caso de suposta agressão da Rússia. "Eles não são armas estratégicas e não representam uma ameaça para a Rússia. Eles devem ser usados ​​em autodefesa", disse ele. O Ocidente e Kiev recentemente divulgaram alegações sobre a potencial “invasão” russa da Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou essas alegações como "vazias e infundadas", servindo como uma manobra para aumentar as tensões, apontando que a Rússia não representava nenhuma ameaça a ninguém. No entanto, Peskov não descartou a possibilidade de provocações destinadas a justificar tais alegações e alertou que as tentativas de usar a força militar para resolver a crise no sudeste da Ucrânia teriam sérias consequências.

3 comentários:

Anônimo disse...

RUSSIA NAO TEM QUASE NADA DE SUAS RESERVAS EM DOLARES, TUDO ESTA EM OURO, YUAN E EUROS. QUANTO MAIS A UNIAO EUROPEIA E OS USA (NATO) FAZEM ESSAS AÇÕES, MAIS FACIL FICA PARA A CHINA COMPRAR TODOS OS RECURSOS ENERGETICOS DA RUSSIA E SE CONSOLIDAR COMO A MAIOR POTENCIA MUNDIAL.

ARTES LOUCAS disse...

Faz sentido seu comentário, há grande chance de a china comprar todos os recursos naturais da Rússia

Antônio Santos disse...

Kkkk,essas nações enlouqueceram. Comandadas pelos EUA e Inglaterra. Estão forçando a barra.Alemamha, França são contra a guerra e ação da OTAN. A Croácia pediu a OTANpara retirar suas Tropas de seu território se forem a guerra com a Rússia.