Putin da Rússia diz ao primeiro-ministro armênio Pashinyan que todas as ações militares na região disputada de Nagorno-Karabakh devem ser interrompidas
Em declarações a Putin, Pashinyan destacou que terceiros de fora da região não devem se envolver na situação, segundo o lado armênio.
O próprio Pashinyan já havia repreendido a Turquia, um aliado de longa data do Azerbaijão, por interferir na situação. Ancara expressou apoio a Baku no impasse que se desenrolava e culpou Yerevan pela violência.
As hostilidades entre o Azerbaijão e a etnia armênia Nagorno-Karabakh eclodiram depois que as forças azeris lançaram uma ofensiva na manhã de domingo. Baku disse que estava respondendo ao bombardeio de suas forças, mas Yerevan rejeitou essa justificativa, acusando seu oponente de quebrar um cessar-fogo.
A região, onde a população é predominantemente armênia, se separou do Azerbaijão no final da década de 1980 e conta com o apoio militar e econômico de Yerevan. Em meio à explosão, o Azerbaijão e a Armênia impuseram a lei marcial e expressaram sua determinação de continuar lutando.
A Rússia faz parte do grupo de mediação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), trabalhando para diminuir as tensões entre o Azerbaijão e a Armênia e negociar uma solução pacífica para a disputa sobre Nagorno-Karabakh. No entanto, Moscou também é obrigada por tratado a defender Yerevan por meio do CSTO, uma alternativa liderada pela Rússia à OTAN.
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