22 de dezembro de 2021

EUA consideram intensificar sanções à Rússia

 EUA consideram a suspensão das importações de smartphones, aeronaves e peças automotivas da Rússia - Relatórios


WASHINGTON (Sputnik) - Autoridades americanas se reuniramna terça-feira para discutir medidas duras contra a Rússia caso ela invada a Ucrânia, o que pode incluir a suspensão de sua capacidade de importar smartphones, peças de aeronaves e automóveis e outros materiais importantes de outros setores no mundo, informou a Reuters, citando um Funcionário da administração de Biden. Autoridades dos EUA consultarão os principais parceiros da União Européia e da Ásia que poderão ser afetados por essas medidas, disse o relatório. As tensões em torno da Ucrânia foram agravadas nas últimas semanas por um suposto aumento de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia e reivindicações de preparativos para uma invasão. Moscou nega repetidamente essas acusações, apontando para a atividade militar da OTAN perto das fronteiras russas, que considera uma ameaça à sua segurança nacional. A Rússia também disse que tem o direito de mover forças dentro de seu próprio território. Os Estados Unidos usarão medidas extraordinárias draconianas de controle de exportação para impedir a Rússia de importar quaisquer tecnologias industriais e de consumo, o que poderá ter um grande impacto sobre os consumidores, operações industriais e empregos russos, disse o relatório.

A administração Biden usará especificamente as mesmas ferramentas que o governo Trump usou para proibir a empresa de telecomunicações chinesa Huawei de acessar certos semicondutores avançados, disse o relatório. O governo Trump adicionou a Huawei à "lista de entidades" em maio de 2019, o que basicamente proibiu as empresas americanas de fazer negócios com a gigante chinesa de tecnologia sem a aprovação prévia do governo dos Estados Unidos. As sanções dos EUA trouxeram sérios desafios para o negócio de smartphones da Huawei, já que a empresa lutava para garantir o fornecimento de microprocessadores para seus dispositivos devido ao domínio dos EUA na indústria de chipsets de smartphones.

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