OTAN nomeia China como novo alvo, ao lado da Rússia
China será adicionada aos 'desafios' pela primeira vez
Jason Ditz
O Tratado da OTAN de 1949 nunca tentou destacar um inimigo específico para a aliança combater e, embora estivesse claro na época que a União Soviética era o foco, a falta de especificidade significou inúmeras tentativas na história recente de adicionar inimigos, ou inventar coisas novas para a aliança fazer.
Durante a reunião desta semana da OTAN, eles vão adicionar oficialmente uma nova nação à lista de "desafios", na forma da China, com o chefe da Otan Jens Stoltenberg dizendo que a Otan precisa "resolver o problema" das crescentes capacidades da China.
A China é uma grande potência militar e econômica, embora ainda não hostil a nenhum país membro da OTAN. O fato de a China ser uma nação do Pacífico os torna um inimigo estranho para uma aliança supostamente focada no Atlântico Norte.
A OTAN, no entanto, está numa encruzilhada tentando descobrir sua identidade e propósito, e o tamanho da China o torna um alvo atraente para justificar a existência continuada da OTAN.
O que não é focado apenas na China. A OTAN continua a estabelecer planos para confrontos militares com a Rússia, e da mesma forma está reunindo casos para que a OTAN se concentre em guerras terroristas em todo o mundo.
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