6 de dezembro de 2019

China ao lado da Rússia como alvos da NATO

OTAN nomeia China como novo alvo, ao lado da Rússia

China será adicionada aos 'desafios' pela primeira vez


Jason Ditz



O Tratado da OTAN de 1949 nunca tentou destacar um inimigo específico para a aliança combater e, embora estivesse claro na época que a União Soviética era o foco, a falta de especificidade significou inúmeras tentativas na história recente de adicionar inimigos, ou inventar coisas novas para a aliança fazer.


Durante a reunião desta semana da OTAN, eles vão adicionar oficialmente uma nova nação à lista de "desafios", na forma da China, com o chefe da Otan Jens Stoltenberg dizendo que a Otan precisa "resolver o problema" das crescentes capacidades da China.


A China é uma grande potência militar e econômica, embora ainda não hostil a nenhum país membro da OTAN. O fato de a China ser uma nação do Pacífico os torna um inimigo estranho para uma aliança supostamente focada no Atlântico Norte.


A OTAN, no entanto, está numa encruzilhada tentando descobrir sua identidade e propósito, e o tamanho da China o torna um alvo atraente para justificar a existência continuada da OTAN.


O que não é focado apenas na China. A OTAN continua a estabelecer planos para confrontos militares com a Rússia, e da mesma forma está reunindo casos para que a OTAN se concentre em guerras terroristas em todo o mundo.

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