Trump exige a restauração total das sanções da ONU contra o Irã, já que Pompeo alerta a Rússia e a China para não se intrometerem
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O secretário de Estado viajará para o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em Nova York na quinta-feira para iniciar o processo de restabelecimento das penalidades, disse o Departamento de Estado. Pompeo alertou em uma entrevista à Fox na quarta-feira que a China e a Rússia seriam "responsáveis" se votassem contra a medida, que ele disse viria na forma de uma "resolução totalmente válida e executável do Conselho de Segurança da ONU".
Embora Washington tenha revivido todas as sanções dos EUA ao Irã anteriores ao pacto nuclear de 2015 entre Teerã e potências mundiais, uma série de penalidades da ONU permanece suspensa sob os termos do acordo. Depois de não conseguir persuadir o Conselho de Segurança a estender um embargo de armas a Teerã na semana passada - previsto para expirar em outubro - as autoridades americanas prometeram invocar uma cláusula do acordo nuclear que “retiraria” as sanções anteriores da ONU.
Tanto Teerã quanto aliados dos EUA na Europa questionaram a legalidade da medida, visto que Washington desistiu do acordo nuclear em 2018 - efetivamente abandonando suas obrigações enquanto ainda espera invocar seus poderes. As partes europeias do acordo alertam que a renovação das penalidades pode implodir o acordo, já que o alívio das sanções tem sido a principal preocupação de Teerã.
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