Queremos assassinar Assad e depois se concentrar no Irã
O ministro linha dura israelense da Habitação, Yoav Galant, do Partido Kulanu, declarou hoje que os EUA afirmam que o governo da Síria construiu um crematório para dispor dos prisioneiros executados, fato que a Síria nega de modo categórico " é o momento de assassinar Assad". Compara a Síria de Assad à Alemanha nazista.
É incomum para um parlamentar ministro exigir publicamente o assassinato de um chefe de Estado de um país vizinho, e é claramente fora do âmbito do Ministério da Habitação israelense para tomar essa decisão. O status de Galant como ex-general parece ser sua base para fazer a proclamação.
Galant declarou Assad ser "a cauda da serpente", e insistiu que Israel poderá assassiná-lo e, em seguida, concentrar-se em iniciar uma guerra total com o Irã, que ele identificou como a "cabeça da serpente." Escolher uma luta com o Irã, é claro uma prioridade israelense de longa data.
Galant admitiu que não será nada prático assassinar Assad, e que será ilegal sob a lei internacional, mas insistiu que Assad "não tem lugar neste mundo" e precisa ser morto de imediato. Mais uma vez, Galant apresentou esta conclusão principalmente com base na declaração de ontem do Departamento de Estado dos EUA sobre um crematório, que não foi confirmado independentemente, e que a Síria nega.
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