Militares russos ameaçam agir contra os EUA na Síria
- A ameaça, por parte do chefe do Estado Maior da Rússia, Valery Gerasimov, foi amplamente divulgada por sites de mídia da Rússia, como a agência estatal de notícias RIA e a Tass.
- Segundo ele, Gerasimov disse que a Rússia tem "informações confiáveis" sobre os militantes que estariam se preparando para falsificar um ataque químico do governo contra civis.
- Gerasimov disse que a Rússia responderá a uma ação militar dos EUA contra a Síria se as vidas dos militares russos forem ameaçadas, atacando mísseis , aviões e lançadores envolvidos.
As forças armadas russas ameaçaram agir contra os EUA se atacarem Damasco, capital da Síria, segundo várias reportagens.
A ameaça, por parte do chefe do Estado Maior da Rússia, Valery Gerasimov, foi amplamente divulgada por sites de mídia da Rússia, como a agência estatal de notícias RIA e a Tass. Segundo ele, Gerasimov disse que a Rússia tem "informações confiáveis" sobre os militantes que estão se preparando para falsificar um ataque químico do governo contra civis.
Mikhail Metzel | TASS | Getty Images
Russia's First Deputy Defence Minister, Chief of the General Staff of the Russian Armed Forces, General Valery Gerasimov.
Ele continuou dizendo que os EUA usariam esse ataque para acusar as tropas do governo sírio de usar armas químicas. Ele acrescentou que os EUA planejam lançar uma ação inicial de mísseis nos distritos do governo em Damasco.
"Em vários distritos do Ghouta Oriental, uma multidão foi reunida com mulheres, crianças e idosos, trazidos de outras regiões, que representariam as vítimas do incidente químico", disse Gerasimov, segundo a RIA.
Gerasimov disse que a Rússia responderá a um ataque militar dos EUA contra a Síria se as vidas dos militares russos forem ameaçadas, atacando mísseis, aviões e lançadores envolvidos.
"Caso haja uma ameaça às vidas de nossos militares, as forças armadas russas tomarão medidas enérgicas de retaliação tanto sobre os mísseis quanto sobre os porta-aviões e navios que usarão", disse ele.
O Departamento de Defesa dos EUA pediu que a Rússia "pare de criar distrações" e "permita o fim da brutalidade do regime de Assad" em um comunicado enviado à CNBC respondendo às alegações.
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