O vice-chefe do Hezbollah promete contra-atacar os ataques dos EUA, Israel no Líbano
O vice-chefe do grupo Hezbollah, com sede no Líbano, Sheikh Naim Qassem, afirmou que sua organização xiita protegerá o Líbano de quaisquer esquemas dos EUA ou israelenses para atacar o país.
Qassem disse que o Hezbollah contribui para a força e estabilidade do Líbano e que o grupo é um "pilar" no país. Contrariamente ao relatório da imprensa ocidental, o Hezbollah é "uma parte integrante das instituições de capacitação, moldando o futuro, mantendo a independência e impedindo o regime de ocupação [israelense]".
"Os Estados Unidos estão tentando subordinar o Líbano [aos estrangeiros]. Israel e a América não poupar esforços para atacar o Líbano e impor sanções contra nós. Hezbollah, no entanto, é um obstáculo para a implementação de tais políticas", declarou no sul do Líbano cidade de Nabatieh no sábado.
O funcionário acrescentou que o Hezbollah deteria qualquer tentativa de se intrometer nas próximas eleições parlamentares do Líbano previstas para maio e que ele esperava que as pesquisas fossem representativas de toda a nação libanesa.
"A América procura se intrometer nessas eleições para reduzir o número de nossos legisladores e blocos políticos aliados", afirmou Qassem, citado pela emissora Al-Manar.
Dirigindo apoiadores através de um discurso televisionado da cidade libanesa do leste de Baalbek em 24 de fevereiro, o líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah instou os cidadãos libaneses a participar nas próximas eleições de 6 de maio.
"Os eleitores devem considerar os interesses nacionais ao escolher os candidatos e votar para eles. As pessoas devem abordar as próximas eleições legislativas na perspectiva de cumprir responsabilidades com o país", ressaltou, acrescentando que os eleitores não devem favorecer aqueles que entregariam o país para o país EUA, comprometer as reservas de petróleo por qualquer tipo de aliança com Israel ou conspirar para destruir a economia do país.
Hezbollah é um grupo xiita baseado no Líbano fundado na década de 1980 e se envolveu em vários conflitos militares com Israel. O grupo também apoia o presidente sírio, o presidente sírio, Bashar Assad, um representante dos alauitas, uma minoria xiita síria.
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