20 de março de 2018

Unidos contra o Irã

Trump, príncipe saudita e UAE estão a criar grupo de ação contra o Irã

Antes de sua Casa Branca, na terça-feira, 20 de março, o presidente Donald Trump e o príncipe herdeiro saudita concordam com um novo Comitê Supremo para coordenar esforços militares e diplomáticos para travar a expansão iraniana. O Emirado Árabe Unido é o terceiro membro. Este comitê, para se concentrar em operações coordenadas, consistirá dos conselheiros de segurança nacional de três governos. Para decisões finais, eles chamarão o presidente Trump, o príncipe herdeiro saudita Muhammed bin Salman (MbS) e os Emirados Árabes Unidos Emir Sheikh Muhammed bin Zayed Al Nahyan (MbZ). As fontes da Casa Branca informaram que o novo grupo seria lançado cerimonialmente em Washington esta semana. O conselheiro de segurança nacional dos Emirados, Sheikh Tahnoon bin Zayed Al Nahyan, vai se juntar ao evento. O próprio emir é esperado em Washington em breve.

As autoridades dos EUA e da Arábia Saudita confirmaram terça-feira que a missão do novo Comitê Supremo seria executar o objetivo compartilhado pelos três governos, a saber, para acabar com os projetos expansionistas do Irã no Golfo do petróleo e no Oriente Médio.

As fontes do DEBKAfile informam que esse movimento é consistente com a decisão que o presidente Trump acredita ter alcançado para tirar os Estados Unidos da energia nuclear de 2015 com o Irã. Intensivos debates estão ocorrendo na casa branca no momento; se Trump deve fazer o anúncio quando o próximo prazo para a re-certificação do acordo surgir em meados de maio ou pular a arma em março ou início de abril. Entretanto, os EUA, os sauditas e os Emirados Árabes Unidos verificam para garantir que seus recursos militares estejam em sincronia e prontos para possíveis repercussões.
O novo Comitê Supremo preencherá o vazio de coesão deixado no Conselho de Cooperação do Golfo pela recusa de dois de seus membros, Qatar e Omã, para acompanhar as políticas difíceis seguidas pela Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos desde que MbS assumiu as rédeas do governo em Riad há três anos.

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