Terremoto na Bolívia é sentido em Brasília e deixa pessoas em pânico
Em diversos pontos da capital, as pessoas desceram dos prédios e relataram o abalo na manhã desta segunda-feira (2/4)
Pessoas que trabalham ou moram na Asa Norte, nos setores Comercial Sul, de Indústrias Gráficas, antiga Rodoferroviária, Esplanada dos Ministérios, entre outros pontos da capital, ficaram assustadas na manhã desta segunda-feira (2/4). Elas relatam que, por volta das 11h, os edifícios balançaram e elas desceram com medo.
Na 314 Norte, há também relatos do tremor de terra, que é reflexo de um terremoto ocorrido na Bolívia. “Foi muito rápido, coisa de segundos”, disse uma moradora da quadra. No Setor Comercial Sul, o abalo foi mais forte. A Defesa Civilpede que todas as pessoas que sentiram os efeitos do abalo sísmico evacuem imediatamente os prédios.
“Estávamos no trabalho quando sentimos o prédio balançar da direita para a esquerda. As cadeiras de rodinha chegaram a se mexer”, contou Camila Meireles, que trabalha no SCS. Segundo ela, imediatamente todos se levantaram e saíram do prédio. “Agora, estamos do lado de fora sem saber se podemos entrar novamente”, acrescentou.
Uma pessoa que estava no mesmo local fez um relato assustador. “Tremeu o meu prédio, não só o meu, mas o de todo mundo. Saímos às pressas, correndo. Estou aqui supernervosa, descendo do quinto andar até o térreo. Só consegui pegar o meu celular e a minha bolsa. Todo o Setor Comercial Sul. Todo mundo na rua. Os prédios tremendo”, disse, em áudio.
O supervisor da Bancorbrás Peterson Ricarte, 45 anos, contou que estava em reunião no 7° andar da empresa, no SCS, quando começou a sentir a mesa balançando. “Imediatamente pedi que as pessoas descessem. Fiquei com as pernas trêmulas. Nunca tinha vivido isso”, ressaltou.
2/13Aline Campos trabalhava no mesmo edifício quando ocorreu o incidenteJP Rodrigues/Especial para o Metrópoles
3/13Diversas pessoas sentiram o tremorDivulgação/WhatsApp
4/13Na região central da capital federal, trabalhadores deixaram os prédiosDivulgação/WhatsApp
5/13Pessoas que evacuaram edifícios no Setor Comercial SulDivulgação/WhatsApp
6/13Prédios que tremeram foram evacuados às pressasDivulgação/WhatsApp
7/13A Defesa Civil pede a todas as pessoas que sentiram os efeitos do terremoto para evacuarem imediatamente os prédiosDivulgação/WhatsApp
8/13Tremor ocorreu por volta das 11hDivulgação/WhatsApp
9/13Carros estão sendo retirados da Garagem do Tribunal de Contas do Distrito FederalMichael Melo/Metrópoles
10/13Prédios da Asa Norte, Setor Comercial Sul e Setor de Indústrias Gráficas foram atingindos e balançaramDivulgação/WhatsApp
11/13O Tribunal de Contas do DF (TCDF) também foi esvaziadoMichael Melo/Metrópoles
12/13No SCS, o abalo foi mais forteDivulgação/WhatsApp
13/13Setor Comercial SulDivulgação/WhatsApp
O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) informou que o terremoto na Bolívia, de 6.7 de magnitude, foi sentido em Brasília, São Paulo, entre outras regiões do país.
Quem estava na manhã desta segunda na Esplanada dos Ministérios e no Aeroporto de Brasília também ficou apavorado. A assessoria de imprensa da Inframerica informou que os pousos e decolagens estão ocorrendo normalmente.
Na área central de Brasília, os ministérios da Justiça, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da Educação foram evacuados. No Tribunal de Contas do DF, ao lado do Palácio do Buriti, os servidores também tiveram de deixar o edifício. No Congresso Nacional, não houve ordem para esvaziar o local.
“Senti uma tontura muito forte, o teclado tremeu. Achei que fosse algo comigo, mas logo passaram nos corredores avisando do tremor e pediram para deixarmos o prédio. Desci do 6º andar pela escada de emergência”, relata Bruno Crescente de Paiva, servidor do Ministério da Justiça. Os relatos de pânico se espalharam pelas redes sociais.
O terremoto atingiu o sul da Bolívia na manhã desta segunda-feira (2/4). De acordo com informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor aconteceu a 557 quilômetros de profundidade a cerca de 13km de um local chamada Carandayti, próximo da fronteira com a região norte do Paraguai.
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